O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Coronel Menezes, na tentativa de acertar o deputado federal Marcelo Ramos (PL), ao chamá-lo de “uma figura que prima pela incoerência e oportunismo barato”, acabou “atirando” em mais gente da classe política no Amazonas. A reação de Menezes foi registrada em sua página no facebook nesta sexta-feira, 17.
A rusga entre Ramos e Menezes começou após duras críticas do parlamentar contra a falta de ação de Menezes aos ataques que o Polo Industrial de Manaus (PIM) sofre desde o início da administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em especial pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Na última semana, quando a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor de concentrados (refrigerante) caiu para 4%, Marcelo disparou contra Menezes: “compadrio não resolve”, numa referência ao fato de Bolsonaro ser padrinho de casamento do titular da Suframa.
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‘Tiroteio’
Em contraponto, o titular da Suframa afirma que Marcelo “trata-se de uma pessoa absolutamente inconfiável e sem credibilidade nenhuma” e “que abandonou a foice e o martelo para estar ao lado do que existe de mais nefasto na política do Amazonas e do Brasil”.
Na avaliação de Coronel Menezes estão na lista de nefastos da política amazonense: Eron Bezerra, Vanessa Graziottin, Alfredo Nascimento, Omar Aziz, Eduardo Braga, entre outros.
Contra Omar Aziz, o titular da Suframa ainda afirma que o senador quis “assumir o papel ‘Salvador da Pátria’ no caso da crise do IPI, enquanto Menezes, na Suframa, “trabalha de forma meramente técnica e alinhada”.
‘Desqualificado’
Às declarações de Menezes o deputado Marcelo Ramos afirmou que “não leva a sério um desqualificado que entregou o polo de concentrados na bandeja”.
“Eu estou lutando pelos empregos dos amazonenses e não vou me trocar com quem tá lutando só pelo seu próprio emprego”, afirmou Ramos.
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