Manaus, 20 de abril de 2024
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Política

Milton Ribeiro toma posse como novo ministro da Educação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) empossou, na tarde desta quinta-feira, 16, o pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação

Milton Ribeiro toma posse como novo ministro da Educação

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) empossou, na tarde desta quinta-feira, 16, o pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação.

O ato de assinatura do termo de posse foi fechado à imprensa, todavia, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e canais oficiais da Presidência. Bolsonaro participou por videoconferência, do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Ele está isolado após um novo teste apontar que ainda está com covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus.

Milton foi nomeado para assumir o MEC na semana passada. Ele é o quarto ministro da pasta desde o início do governo Bolsonaro.

Quem é Milton Ribeiro?

Novo ministro da Educação, Milton Ribeiro tem 62 anos e nasceu em Santos, no litoral de São Paulo. Ele é teólogo e advogado, além de ter doutorado em Educação. Ribeiro é pastor da Igreja Presbiteriana.

Em maio de 2019, ele foi nomeado por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). O órgão tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade.

Milton Ribeiro também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de relator da Comissão de Assuntos Educacionais do Mackenzie.

Ele ainda integra a Administração Geral da Santa Casa dos Santos e já foi reitor em exercício e vice-reitor da Universidade Mackenzie – em São Paulo.

Ministros da Educação de Bolsonaro

O cargo de ministro da Educação estava desocupado após a demissão de Abraham Weintraub, que teve problemas com a Justiça, ao chamar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”. Ao anunciar a saída do governo, Weintraub disse que assumiria um cargo na diretoria do Banco Mundial, nos Estados Unidos.

Weintraub ficou 14 meses à frente do MEC e, assim como seu antecessor, Ricardo Vélez, colecionou uma série de polêmicas.

A gestão de Vélez frente ao MEC durou pouco mais de três meses. No período em que comandou a pasta, houve ao menos 14 trocas em cargos importantes no ministério, editais publicados com incongruências, e que depois foram anulados, além de frases polêmicas de Vélez, que levaram a críticas.

Para o lugar de Weintraub, o professor Carlos Alberto Decotelli foi nomeado. Apesar da nomeação ter saído no Diário Oficial da União (DOU), ele não chegou a tomar posse no cargo.

Decotelli ficou cinco dias no MEC e foi demitido após irregularidades em seu currículo. Com a rápida passagem pelo governo, o professor foi o ministro mais breve da história da Educação.

Após a saúde do professor, o presidente Jair Bolsonaro convidou o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para assumir o cargo de ministro da pasta. No entanto, após pressão e resistência da ala ideológica, Bolsonaro declinou do convite.

 

 

(*) Com informações do Metrópoles