
O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), disse que “parece haver um espécie de acordo tácito” entre “sistema penitenciária” estadual e crime organizado para explicar a presença de armas, telefones celulares e objetos como televisores e geladeiras que foram encontrados pelas Forças Armadas em 2017. O comentário foi durante apresentação de números de 22 operações de varredura das Forças Armadas em 31 presídios estaduais, inclusive no Amazonas. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo.

Revista em presídio no Amazonas (Foto: Seap/Divulgação)
De acordo com o ministro, trata-se de um escândalo. “Não dá pra ser desse jeito”.
As varreduras foram feitas neste ano no Amazonas, Rio Grande do Norte, Roraima, Acre, Rondônia, Pará e Mato Grosso do Sul. Segundo o ministro, foram encontrados objetos em poder de 22 mil presos e uma arma para cada dois detentos.
“Você encontra televisor, churrasqueira, freezer, o que vocês pensarem. Parece haver uma espécie de acordo tácito. ‘não aperta a gente aqui que a gente não cria problema lá'”, disse o ministro.
Para o ministro, é preciso adotar medidas para coibir a comunicação livre entre advogados e presos ligados ao crime organizado.
No Amazonas, no dia 1º de janeiro deste ano, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) foi palco de um massacre, com a morte de 56 pessoas, um dos maiores da história do País.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.