Manaus, AM – A morte do empresário Rafael Moura Cunha, 40, (à esquerda da foto) ocorrida em 2 de dezembro de 2021, foi motivada pela ganância do sócio da vítima, Julian Larry Barbosa Soares, 34. Essa é a conclusão da polícia para o crime que aconteceu no bairro Parque 10 de Novembro, em Manaus.
Conforme a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) já foram presos o empresário Julian Soares, suspeito de ser o mandante do crime, e Alinelson William Araújo Pereira, que teria sido o responsável por intermediar Julian e o pistoleiro, que está desaparecido.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, havia várias motivações para o crime, entre elas, uma dívida de aproximadamente R$ 300 mil, referente a uma sociedade do Blend Café. Rafael estaria cobrando o suspeito, que não tinha como pagar. Além disso, Julian seria o herdeiro do estabelecimento “Pagode do P10” e almejava fama, segundo a polícia.
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O suspeito então contratou Alinelson para matar Rafael, mas por estar fazendo o uso de tornozeleira eletrônica, Alinelson indicou Adriano Fogassa Almeida, 23, conhecido como “Bolacha”.
No dia do homicídio, “Bolocha” se escondeu ao lado do “Pagode do P10”, e quando Rafael fechava a porta do carro para ir para a casa, o executou com vários tiros.
Desde a morte do empresário, que também era dono da Puraka Mídia e Pagode do P10, foram depositados por Julian cerca de R$ 14 mil para a dupla, enviados para as contas de terceiros. Uma das vezes, o suspeito foi filmado por câmeras de segurança enviando o valor na conta de uma mulher, que repassava para Adriano e Alinelson.
Alinelson foi preso na casa onde morava, no bairro do Ouro Verde. Adriano, também morador do bairro, está foragido.
Os suspeitos responderão por homicídio qualificado.
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