Manaus, 17 de maio de 2024
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Política

Mourão defende reforma da Previdência para recuperar confiança no país

Entretanto, ele não comentou sobre mudanças na Previdência dos militares.

Mourão defende reforma da Previdência para recuperar confiança no país

(Foto: Reprodução)

O general Hamilton Mourão (PRTB), presidente interino enquanto Jair Bolsonaro (PSL) cumpre agenda no Chile, defendeu nesta sexta-feira (22) a reforma da Previdência como forma de recuperar a confiança no país. Ele participou de encontro com empresários em evento na Fiergs (Federação das Indústrias do Estado no Rio Grande do Sul) nesta sexta-feira (22), em Porto Alegre.

Ele não comentou sobre mudanças na Previdência dos militares. No texto apresentado pelo governo, a reforma na aposentadoria das Forças Armadas geraria uma economia de R$ 97,3 bilhões dez anos no Orçamento. Porém, a restruturação da carreira militar prevista no texto faria essa economia cair para R$ 10,45 bilhões.

Mourão não respondeu perguntas da imprensa. Antes do início da sua agenda oficial, porém, concedeu entrevista à Rádio Gaúcha, quando disse que sua previsão é que a reforma seja aprovada até agosto, tanto no Congresso como no Senado.

O interino também falou que o Brasil precisa abrir uma economia para o comércio mundial, uma “abertura lenta e segura”. “Nao há como competir de igual para igual para países como nosso vizinho Paraguai, com 8% de carga tributária e legislação trabalhista distinta [mais flexível] da nossa”, disse.

“Temos, infelizmente, gente que ainda não entendeu que o Muro de Berlim caiu em 1989. O pessoal ainda está preso no passado”, acrescentou.

Privatizações, desburocratização e a simplificação tributária também foram defendidas por Mourão.

Pela manhã, o general se reuniu com o governador Eduardo Leite (PSDB), no Palácio Piratini. Os políticos conversaram sobre a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal, que depende da privatização de estatais, apenas permitidas mediante aprovação por plebiscito.

Segundo Mourão, a privatização do Banrisul, banco estatal, é descartada por Leite. Lucrativo para o estado, o Banrisul é o ativo que mais interessa ao governo federal.

“Todo o país é uma corrente, os elos dessa corrente são os estados que a compõem. Nenhum estado pode estar em dificuldade. Compete ao governo federal auxiliar”, disse Mourão após o encontro com Leite.

 

 

*Informações retiradas da Folhapress