Manaus, 11 de maio de 2024
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Saúde & Beleza

MP-AM apura denúncias de clientes contra possíveis irregularidades a usuários do plano de saúde Hapvida

O promotor solicitou da Rede de Saúde informações quanto aos motivos para a negativa de atendimento aos usuários do plano

MP-AM apura denúncias de clientes contra possíveis irregularidades a usuários do plano de saúde Hapvida

Foto: Divulgação| Unsplash

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) está apurando duas denúncias de irregularidades relacionadas ao atendimento a clientes do plano de saúde da Hapvida, em Manaus. A informação consta no Diário Oficial do órgão, do último dia 1° e são duas portarias assinadas pelo promotor de Justiça, Lincoln Alencar de Queiroz.

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A primeira portaria é a de Nº 0019/2022, que trata sobre a Notícia de Fato de que uma beneficiária do plano de saúde, de 47 anos, diagnosticada com leucemia mielóide crônica. Ela necessitou fazer o uso do medicamento ‘mesilato de imatinibe’ com urgência, mas teve o fornecimento negado pela operadora de saúde, sob a alegação de carência. Segundo o texto, ‘a adesão foi em 01/10/2021’.

Já a segunda portaria, que é a Nº 0020/2022, apura a denúncia, em que uma criança de 2 anos e seis meses, ‘encontra muita dificuldade em marcar sessões de diagnóstico e tratamento para TEA’ (Tratamento do Espectro Autista).

Os dois procedimentos têm a finalidade de apurar e solucionar os casos.

O promotor solicitou da Rede de Saúde informações quanto aos motivos para a negativa de atendimento, no caso do primeiro procedimento, bem como os motivos para a negativa e retardo de atendimento em relação ao segundo processo.

Segundo as publicações, foi determinado que após o recebimento das informações fossem marcadas audiências com a Hapvida, para tratar, esclarecer e solucionar as questões sob análise.

Os procedimentos estão sob os números 09.2022.00000312-4 e 09.2022.00000310-2. Ambos tramitam na 52ª Promotoria de Justiça Especializada de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor.

Sem resposta

O Portal AM1 enviou um questionamentos para a empresa responsável pela comunicação da Hapvida em Manaus, porém, não obtivemos retorno até o fechamento da matéria.

O espaço segue aberto para o caso de posterior manifestação.

A reportagem tentou contato via email e também por aplicativo de mensagem instatânea, para saber o posicionamento da empresa do assunto em qustão, e recebimento da demanda, porém, sem êxito.

Eis os questionamentos enviados à comunicação da Rede de Saúde:

  • Vocês já tinham conhecimento da abertura dos PAs pelo MP?
  • Nos explique um pouco sobre a primeira portaria. Questão da carência e por esse motivo, o não fornecimento do referido medicamento;
  • Da mesma forma, explique sobre a segunda portaria, em relação à criança;
  • O que a Hapvida Manaus tem feito para melhorar seu atendimento em relação a essas reclamações?
  • Qual o posicionamento da Hapvida Manaus em relação a apuração do MP?