O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e o Ministério Público de Contas do Estado (MPC) recomendaram, de forma conjunta, ao Secretário de Estado da Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), Lourenço Braga, e ao Instituto Acesso, a suspensão do concurso público realizado no último domingo, 8.
Conforme os órgão de controle, o certame recebeu um grande volume de denúncias de irregularidades que prejudicaram a ampla concorrência dos candidatos. “Os locais de prova não tinham controle de acesso dos candidatos e os fiscais portavam aparelhos celulares durante toda a realização da prova sob alegação de controle de horários; pouco tempo de permanência nas salas, podendo o candidato sair com o caderno de questões incorretas, incompletas e ilegíveis”, diz um trecho do documento, justificando a representação e ressaltando que no dia da prova havia folhas soltas, sem grampos, e malotes violados que foram transportados por moto-taxi.
De acordo com a representação, todo o concurso deve ser suspenso, inclusive a nova prova marcada para o dia 22 deste mês.
Caso o secretário da Seduc e a empresa não suspendam o certame, o MPC e MP informaram que a consequência pode ser a abertura de uma ação civil. A Seduc e o o Instituto Acesso tem até cinco dias para responder a recomendação.
Veja a representação:
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