A marquise de uma galeria de lojas caiu, matou uma mulher e deixou outra gravemente ferida no início da tarde deste sábado, 23, em Penápolis, distante 479 quilômetros da capital paulista.
O acidente foi registrado por volta das 12h30 no pavilhão de lojas comerciais localizado na esquina entre as ruas São Francisco e Manuel Bento da Cruz, região central da cidade.
O Corpo de Bombeiros deslocou 15 homens distribuídos em quatro equipes para atender a ocorrência.
Segundo a corporação, as mulheres não se conheciam e foram atingidas no momento em que passavam sob a estrutura, que cedeu. Kézia Cândido, 18, morreu no local.
Já a outra vítima, identificada apenas como Juliana, foi levada ao Pronto-Socorro da cidade. Como o quadro de saúde dela se agravou, acabou sendo transferida para um hospital de Araçatuba (SP).
A primeira suspeita é de que a sobrevivente sofreu uma lesão grave na região de sua coluna cervical.
O local foi interditado para a realização de perícia da Polícia Civil. A Folha de S.Paulo procurou, mas não localizou o representante da galeria de lojas em Penápolis.
Outro acidente
No dia 13, a queda de uma marquise do edifício Vila América, matou um adolescente e deixou outro ferido na capital paulista. O edifício está localizado na rua Bela Cintra, 1.786 (esquina com a alameda Tietê), na região dos Jardins.
Thiago Nery, 17, morreu no local. Ele era aluno do terceiro ano do Colégio Santa Cruz, em Alto de Pinheiros (zona oeste).
O acidente atingiu também outro aluno da escola, identificado como João Tess Portugal, 18, que comemorava o aniversário com amigos no prédio, onde mora, quando o acidente ocorreu.
João teve traumatismo no tórax. Segundo o Hospital Sírio-Libanês, para onde foi levado, ele sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo e escoriações.
Moradores do prédio relataram ter sentido um tremor no momento em que a marquise desabou. A garçonete Germana Silva, 20, que trabalha em frente ao prédio, diz ter testemunhado o momento da queda.
Segundo ela, as duas vítimas estavam conversando na porta do edifício quando a marquise caiu. “Do nada despencou. Não deu tempo de eles correrem”, conta.
O coordenador da Defesa Civil Marcos Santana afirmou que a marquise tinha em torno de 15 metros de comprimento e “provavelmente estava comprometida por algum tipo de infiltração”, o que só será comprovado após avaliação. Já a estrutura do prédio, disse, não foi comprometida.
(*) Com informações da Folha Press
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