Manaus, 28 de abril de 2024
×
Manaus, 28 de abril de 2024

Mundo

Mulher vende filho de 6 anos por achar que ele estava ‘possuído por demônio’

Os parentes da mulher afirmaram aos policiais que ela era "abusiva e negligente" com o menino, negando água e comida a ele

Mulher vende filho de 6 anos por achar que ele estava ‘possuído por demônio’

A mãe apontava o menino para outras pessoas como "mau" e "possuído". Foto: Departamento de Polícia de Everman

Estados Unidos – Cindy Rodriguez-Singh é alvo da polícia dos Estados Unidos pelo desaparecimento do filho de 6 anos, que pode estar morto. Segundo a polícia, ela teria vendido o garoto em um supermercado no Texas, por acreditar que ele tinha um “demônio” no corpo.

O desaparecimento do garoto foi registrado no dia 20 de março, mas a informação que foi repassada através de denúncia anônima afirmou que ele não era visto desde novembro de 2022, quando estava em situação “não saudável e desnutrido”.

De acordo com o Uol, a mãe apontava o menino para outras pessoas como “mau” e “possuído”. Ela dizia temer que ele machucasse os irmãos recém-nascidos. As autoridades acreditam que a mãe também usava a criança para receber os benefícios do governo estadunidense.

Após faltar diversas consultas médicas, o governo começou a enviar cartas de advertência de que os benefícios recebidos terminariam. Para evitar pagar multas, ela teria pedido uma criança emprestada para se passar pelo filho dela. Os parentes da mulher afirmaram aos policiais que ela era “abusiva e negligente” com o menino, negando água e comida a ele.

A polícia também trabalha com a hipótese de que a mulher fez os comentários e inventou histórias de que vendeu a criança para atrapalhar a investigação, mas não há evidências. A mulher informou que a criança estaria com o pai biológico no México, o que foi negado pelo homem que está cooperando com a investigação.

O FBI, o Departamento de Família e Serviços de Proteção do Texas, a Alliance for Children e o National Center for Missing and Exploited Children estão envolvidos na investigação.

(*) Com informações do Metrópoles

Leia mais: