
(Foto: Divulgação Assessoria)
Manaus (AM) – A secretária estadual de Mulheres e a vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas publicaram, nesta quinta-feira (12), uma nota de repúdio contra o deputado estadual e presidente da sigla, Sinésio Campos. As lideranças femininas do partido acusam o parlamentar de “abuso de poder” e “violência política e psicológica” por sua conduta durante uma reunião interna do PT, realizada na noite de quarta-feira (11).
De acordo com o documento assinado pela secretária estadual de Mulheres, Francinete Lima, e a vice-presidente do PT, Kívia Mirrana, a reunião da Executiva Estadual estava marcada para as 17h, mas começou às 17h42 devido à ausência de Sinésio. A reunião foi conduzida por Kívia, que assumiu o comando em conformidade com o regimento partidário.
No entanto, Sinésio chegou posteriormente e, de forma considerada “desrespeitosa e agressiva”, interrompeu os trabalhos, exigindo que Kívia parasse de conduzir a reunião, alegando ser o presidente “de fato e de direito”.
Francinete Lima, em sua nota, relata que o comportamento de Sinésio foi “grosseiro, arbitrário, machista e misógino”. A secretária afirmou que a postura do deputado causou grande abalo emocional em Kívia, que deixou a sala em lágrimas. “Não posso me calar diante dessa demonstração clara de abuso de poder e de violência política e psicológica, que vai contra tudo o que defendemos enquanto partido”, declarou Francinete.
Kívia Mirrana, em outra nota, também criticou a atitude de Sinésio, classificando-a como “autoritária” e “machista”. Ela relatou que, na ausência do presidente, assumiu a condução dos trabalhos conforme previsto pelas diretrizes do partido.
Segundo Kívia, Sinésio entrou na sala de maneira intempestiva e afirmou que apenas sua presença poderia oficializar o início da reunião.

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Sem resposta
O Portal AM1 tentou contato com Sinésio Campos (PT), por meio da assessoria, para obter esclarecimentos sobre as acusações. No entanto, até a publicação desta matéria, não houve retorno.
O espaço segue aberto para futuras manifestações do deputado. A reportagem também ligou para o deputado Sinésio, que recusou a ligação.
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