Manaus, 24 de abril de 2024
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Brasil

‘Não tem mais volta, as pontes foram queimadas’, diz Mourão

O vice brasileiro participará de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para o início da tarde desta terça-feira

‘Não tem mais volta, as pontes foram queimadas’, diz Mourão

Divulgação

O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, disse acreditar que a tentativa de deposição de Nicolás Maduro na Venezuela é um movimento irreversível.

“Não tem mais volta. As pontes foram queimadas”, afirmou o general da reserva à Folha de S.Paulo.
Mourão, que acompanhou as negociações diplomáticas em torno da crise venezuelana, considera que a articulação dos líderes oposicionistas deve levará à derrubada da ditadura liderada por Maduro ou a um conflito interno no país.

Hamilton Mourão. (Divulgação)

O vice brasileiro participará de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para o início da tarde desta terça-feira (30) para discutir a situação da Venezuela. O encontro contará com a participação dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fernando Azevedo (Defesa).

Líderes da oposição do país vizinho, Juan Guaidó e Leopoldo López foram no início da manhã desta terça até a base aérea de La Carlota, em Caracas, para anunciar o apoio de militares dissidentes na luta contra o regime do ditador Nicolás Maduro.

“Hoje soldados que são valentes vieram até aqui porque nosso primeiro de maio começou hoje. Estamos chamando as Forças Armadas para acabar com a usurpação hoje.” Guaidó deu as declarações por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais, no qual aparece cercado de militares que o apoiam, armados, e ao lado de López.

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Guaidó foi recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto no fim de fevereiro, pouco tempo depois de ter feito juramento do líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como “presidente interino” da Venezuela.

O governo brasileiro apoia a oposição venezuelana contra o regime de Maduro, mas militares e o próprio presidente têm negado qualquer iniciativa de intervenção no território do país vizinho.
 

(*) Com informações da Folhapress