Manaus, 19 de abril de 2025
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Manaus, 19 de abril de 2025

Cenário

“Não dá para afirmar se advogado teve culpa”, diz OAB sobre caso de tentativa de estupro

Em entrevista coletiva, o advogado Alan Johnny, presidente da Comissão de Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB Amazonas, afirmou que ainda não se pode afirmar que advogado é culpado no caso.

“Não dá para afirmar se advogado teve culpa”, diz OAB sobre caso de tentativa de estupro

Foto: Divulgação / OAM-AM

Manaus (AM) – Nesta segunda-feira (14), o advogado Alan Johnny, presidente da Comissão de Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB Amazonas, concedeu entrevista coletiva à imprensa para se pronunciar sobre o caso do advogado Raione Cabral Queiroz que foi preso em Manaus, suspeito de tentar estuprar uma cliente de 20 anos no município de Coari, interior do Amazonas.

Alan Johnny, afirmou que acompanha o caso para garantir os direitos legais do advogado e assegurar o cumprimento das prerrogativas da profissão. E durante sua fala, afirmou que essa é uma história complicada e que ainda é cedo para determinar se Raione tem culpa no caso.

“O presidente da OAB, Jean Cleuter, determinou que a gente fosse verificar a situação do advogado. O delegado me recepcionou, fomos garantir as prerrogativas do direito da advocacia. O advogado Alber vai acompanhar esse caso para saber se de fato o advogado cometeu esse crime”, declarou Johnny.

Johnny também criticou as autoridades policiais sobre citar outros processos jurídicos envolvendo o advogado, destacando que cada processo deve ser analisado de forma individual.

“O que a gente não pode confundir é misturar emoção e transformar situações para difamar a pessoa. Cada processo é um caso. Esse processo trata de uma tentativa de estupro em relação a essa moça. Achei lamentável os agentes públicos fazerem ponderações de outros casos que não têm nada a ver com esse”, afirmou.

 

Não dá para afirmar se teve culpa

Sobre os detalhes do caso, Johnny considerou “muito estranha” as informações acerca do caso.

“É uma história muito complicada, que não dá para a gente afirmar se o advogado teve culpa ou não nesse cenário”, completou.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Amazonas.

 

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