
(Foto: Divulgação e Reprodução/Redes Sociais/Raione Queiroz)
Manaus (AM) – O advogado Raione Cabral Queiroz, de 34 anos, foi preso, nesse domingo (13), em Manaus. Ele foi denunciado por suspeita de tentativa de estupro contra uma cliente no interior do Amazonas.
O processo, de nº 00020031520258043800, tramita em segredo de justiça no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). O mandado de segurança, expedido no último sábado (12), está baseado nos artigos 213 e 355, estupro e patrocínio infiel, respectivamente, do Código Penal Brasileiro.
Segundo a polícia, o crime teria ocorrido durante um encontro marcado para tratar de questões jurídicas, em agosto de 2024. Assista ao momento em que o advogado é conduzido por policiais até a unidade policial em cumprimento ao mandado de prisão.
As imagens foram divulgadas pela Polícia Civil do Amazonas nesta segunda-feira (14), horas antes da coletiva de imprensa marcada para às 11h30. Veja:
Denúncia de estupro
A vítima relatou, em depoimento, que o Raione a agrediu e tentou forçá-la a manter relações sexuais contra sua vontade. Ela conseguiu escapar e registrou um boletim de ocorrência.
O advogado suspeito foi localizado e preso em Manaus, onde reside. Ele foi autuado por tentativa de estupro e pode responder também por violação de dever profissional, uma vez que a vítima era sua cliente. A Polícia Civil investiga se há outras denúncias contra o acusado.
O caso foi encaminhado à Justiça, e o advogado ficará à disposição das autoridades. A OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Amazonas) informou que acompanha o caso e que, se confirmada a conduta, o profissional poderá sofrer sanções disciplinares.
Nesta segunda-feira (14), o Portal AM1 procurou as redes sociais do advogado e constatou que o perfil dele no Instagram foi desativado. A medida ocorre em meio à denúncia e prisão por tentativa de estupro.
Histórico de prisão e detenção
O advogado já havia sido preso em outubro de 2024, ao fazer uma chuva de dinheiro durante um comício eleitoral em praça pública na cidade de Coari, município ao qual ele disputou e perdeu o cargo de prefeito. À época, o candidato pagou fiança de 20 salários mínimos e deixou a prisão.
Um mês depois, ele foi detido, mas, desta vez, pela Polícia Federal (PF), por insultar um juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), durante uma audiência.
O advogado disse que um dos magistrados que conduzia a sessão causava “vergonha” após o colegiado rejeitar recursos do Ministério Público Eleitoral (MPE) e de outros candidatos contra a candidatura do prefeito eleito, Adail Pinheiro.
Horas antes da audiência, Raione usou um carro de som para protestar em frente à sede do TRE-AM, como forma de pressionar a Corte pela cassação da candidatura do rival.
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