Manaus (AM) – Embora o nível do rio Negro apresente subida pelo quarto dia consecutivo, o fim da estiagem, a pior registrada nos últimos desde 2023 e agravada neste ano, ainda não pode ser confirmado, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB).
Segundo o órgão, a região afetada pela atual estiagem ainda precisa de chuvas consistentes em diversos pontos do rio para a recuperação do volume de água.
Nesta quinta-feira (17), a cota do rio chegou a 12,25 na capital amazonense. Segundo o pesquisador Marcus Suassuna, especialista em Geociências pelo SGB, as chuvas na região continuam abaixo da normalidade.
“A estação chuvosa vem acontecendo de uma forma com semanas com um pouco mais de chuvas, e outras semanas, com menos chuva. Essa forma intermitente da chuva faz com que o nível do rio, no final do período de seca, ainda se eleve de forma modesta, com pequenas subidas e possibilidade de estabilização”, disse.
Conforme registro de 2023, o rio que banha Manaus sofreu “repiquete”, fenômeno que indica subida no nível das águas seguida de descida, o que aconteceu em outubro do ano passado, quando o Negro começou a encher em outubro e voltou a vazar em novembro.
Com a cota de 12,11 metros de mínima, compilada em 9 de outubro, a estiagem é considerada a maior da história desde o início do monitoramento em 1902.
Após permanecer estável por 104 dias seguidos de descida, as elevações do Rio Negro são registradas em Manaus desde o último domingo (13) e, até o momento, o rio já subiu nove centímetros.
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