O governo federal estaria trabalhando em um plano para interligar a Amazônia, com a conclusão da BR-319, construção de uma ponte sobre o rio Solimões e, também, de uma estrada de Boa Vista/RR até Georgetown, capital da Guiana, de acordo com o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB).
A ideia sugere uma nova “Transamazônica”, que através destes mais de 2.100 quilômetros de rodovias conectadas, vai permitir o escoamento da produção de três estados: Amazonas, Rondônia e Roraima, para os mercados da América do Norte, Europa e Ásia.
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“Essa seria uma nova rota econômica no Norte do país, na Amazônia, até o porto de Georgetown. Os produtos podem ter uma nova rota econômica de logística, de transporte em dois modais, via estradas, rodovia, interligação entre duas BRs, a 319 e a 174, até a Guiana Inglesa e partindo via transporte marítimo para América do Norte, Central, Europa e Ásia”, contou Josué.
O plano possui vários pontos críticos, um deles é a promessa de conclusão da BR-319, que no trecho mais complicado para trafegar, ainda não há licenciamento ambiental para pavimentação, mas o governo federal promete que toda a rodovia estará em obras até 2022.
O outro ponto, a conclusão da estrada de Boa Vista até Georgetown, ainda é um projeto embrionário, que está sendo discutido pela bancada de Roraima no Congresso Nacional que, por depender de parceria com outro País, pode demorar ainda mais que a BR-319 para sair.
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Porém, para interligar todas essas rodovias, a maior promessa será a de construção da ponte sobre o rio Solimões, algo que deve ter um custo no entorno ou superior a R$ 1,1 bilhão, que foi o valor investido para a obra de construção da ponte Rio Negro, que liga Manaus a Iranduba. Josué Neto explicou que esse projeto será alvo de discussão da bancada do Amazonas em Brasília.
O plano no papel parece ser bom, assim como a obra da Transmazônica um dia foi. A ideia que surgiu no governo do ex-presidente general Médici parece estar motivando o governo federal e parlamentares dos três estados. Será que o capitão Jair Bolsonaro vai conseguir deixar esse legado?
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