Manaus, 18 de abril de 2024
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Cenário

Omar Aziz afirma que Pazuello não tem como escapar da CPI

Omar Aziz diz que Pazuello terá que responder questionamentos sobre liberação da Cloroquina e compra de vacinas contra Covid-19

Omar Aziz afirma que Pazuello não tem como escapar da CPI

Foto: Pedro França/Senado e reprodução

MANAUS, AM  – O silêncio do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, durante convocação para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, poderá ser quebrado e ele não deverá ficar calado em 100% (cem por cento). A audiência com Pazuello está marcada para esta quarta-feira (19), às 9h, na Comissão.

Na semana passada, Pazuello recorreu por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), ao Supremo Tribunal Federal (STF), para se manter calado durante os questionamentos. Porém, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), disse ao Portal AM1 que Pazuello terá que responder, por exemplo, quem o autorizou a liberar o uso do medicamento Cloroquina ou Hidroxicloroquina, além da demora na compra das vacinas para imunização da população brasileira.

“Ele só não irá responder o que pode comprometê-lo, mas questionamentos de quem foi que deu ordem para liberar o uso de Cloroquina e a demora na compra das vacinas ele terá que responder”, enfatizou Omar.

A audiência com Pazuello é uma das mais aguardadas e deve esclarecer a atuação do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19, que já ultrapassa mais de um ano no Brasil. O ex-ministro deverá explicar ainda, sobre a crise que provocou a falta de oxigênio em todo o estado do Amazonas, em janeiro deste ano.

A convocação de Pazuello foi feita pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que afirma que os depoimentos do ex-chefe da Saúde são imprescindíveis para elucidar as providências tomadas pela pasta para enfrentar a pandemia.

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Já a audiência com o ex-ministro de Relações exteriores, Ernesto Araújo, acontece nesta terça-feira (18). Omar também considerou que será uma grande audiência, para o desfecho de muitas questões, inclusive, às questões diplomáticas com outros países durante à pandemia, principalmente com a China, um dos principais fornecedores da vacina contra a covid-19, no país.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia entrará na terceira semana de atuação e já ouviu outros ex-ministros da saúde durante a crise sanitária da Covid-19, entre eles: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, além do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Já na segunda semana, foram ouvidos o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten; e o representante da Pfizer, Carlos Murillo.