
(Foto: Reprodução/Fotos Públicas)
Brasília (DF) – Um grupo de políticos deve visitar o general da reserva e ex–ministro da Casa Civil Walter Braga Netto nesta terça–feira, 15. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL), é um dos parlamentares que pretende ir ao no Comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou a realização das visitas na última quinta–feira, 10. Os políticos precisarão se revezar em grupos de até três pessoas para visitarem Braga Netto entre às 14h e às 16h.
Moraes permitiu que 24 parlamentares realizem visitas ao ex–ministro. Segundo a decisão, cada parlamentar terá direito a um dia de visita. Há um limite máximo de três visitas individuais por dia, que devem ocorrer às terças–feiras, às quintas–feiras e aos domingos.
É proibida a entrada de assessores, de seguranças ou da imprensa Os congressistas também não podem entrar com celulares, equipamentos fotográficos ou qualquer outro dispositivo eletrônico, e é vedado qualquer registro de imagens dentro do local.
Parlamentares autorizados a visitar Braga Netto
– Sóstenes Cavalcante (PL–RJ);
– Izalci Lucas (PL–DF);
– Plínio Valério (PSDB–AM);
– Rogério Marinho (PL–RN);
– Chico Rodrigues (PSB–RR);
– Marcio Bittar (União–AC);
– Luis Carlos Heinze (PP–RS);
– Hamilton Mourão (Republicanos–RS);
– Marcos Rogério (PL–RO);
– Sergio Moro (União–PR);
– Eduardo Girão (Novo–CE);
– Laercio Oliveira (PP–SE);
– Nelsinho Trad (PSD–MS);
– Mecias de Jesus (Republicanos–RR);
– Romario Faria (PL–RJ);
– Alan Rick (União–AC);
– Jorge Kajuru (PSB–GO);
– Cleitinho Azevedo (Republicanos–MG);
– Styvenson Valentim (PSDB–RN);
– Teresa Cristina (PP–MS);
– Zequinha Marinho (Podemos–PA);
– Dr. Hiran (PP–RR);
– Carlos Portinho (PL–RJ);
– Damares Alves (Republicanos–DF).
Walter Braga Netto é um dos oito integrantes do primeiro núcleo da denúncia da Procuradoria–Geral da República (PGR), ao lado do ex–presidente Jair Bolsonaro (PL). A denúncia contra eles foi aceita pelo STF em 26 de março, tornando–os réus por tentativa de golpe de Estado.
Braga Netto foi preso após pedido da Polícia Federal (PF) e com parecer favorável da PGR. Segundo a PF, o general tentou interferir na investigação do plano de golpe e obter acesso ao conteúdo da colaboração premiada do tenente–coronel Mauro Cid, ex–ajudante de ordens da Presidência, e também réu no caso.
(*) Por Lucas Keske (Estadão Conteúdo)
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