Foto: arquivo pessoal
Hoje veremos as principais tendências de mercado para quem deseja empreender. Afinal, principalmente por conta do cenário da pandemia, que engatilhou uma forte recessão econômica no Brasil e no mundo, muitas pessoas olham para o empreendedorismo como um caminho para gerar receita. Pois bem: esse caminho, que muitas vezes tem o intuito de servir como uma renda extra, pode se tornar o ganha pão de várias pessoas. Para isso, no entanto, é preciso saber como investir e em quais áreas apostar seu tempo e esforço.
Quando falamos de tendência, o pensamento mais óbvio é olhar para o futuro e as novidades que estão surgindo no mercado hoje. No entanto, também é fundamental olhar para o panorama dos últimos anos para entender o que continua dando certo e ainda tem espaço para novos empreendedores, ou também quais são os setores que perderam fôlego.
Em 2019, o país vivia um cenário mais esperançoso de crescimento econômico em relação aos anos anteriores, em que a taxa de desemprego e a informalidade estavam em crescimento. De janeiro a novembro de 2019, foram abertas 2,9 milhões de novas empresas no país, representando um aumento de 23,3%, de acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Os setores que mais movimentaram a economia e estiveram em alta no ano foram os seguintes: Alimentação: delivery, alimentação alternativa (foco em públicos com intolerância à lactose e glúten), alimentação saudável e produtos orgânicos; Tecnologia; Beleza; Animais de Estimação (produtos e serviços para pet); Clubes de Assinatura; Economia Compartilhada; Sustentabilidade; Brechós; Biojoias; Consertos e Reformas; Coworking e Infoprodutos.
Em 2020, é essencial olhar para o mercado de forma mais ampla. A primeira grande mudança, segundo um estudo feito pela consultoria americana McKinsey é que os hábitos digitais dos consumidores chegaram para ficar. A necessidade de distanciamento social foi algo que acelerou a transformação digital em vários negócios e esta se tornou obrigatória para os novos players do mercado. De acordo com a análise feita pela consultoria, naquele cenário, o melhor caminho seria construir uma infraestrutura tecnológica sólida, com estratégias visando os benefícios a longo prazo. Dentro desse panorama que exigia investimento em tecnologia, os principais negócios em alta na pandemia foram os seguintes: Venda de Cursos Online; Motorista de Aplicativo; Programação; Restaurantes, Revenda de Produtos de Higiene; Vendas Online e Lojas Virtuais; Serviços do Mercado de Beleza e Serviços de Pet Shop.
No ano de 2021, as tendências de negócios em alta se mantiveram muito similar ao ano anterior. Isso porque os impactos da pandemia ainda permaneciam na economia e nos hábitos das pessoas também. Um estudo elaborado pelo Sebrae, em 2021, estimava que o tempo até a normalização da economia brasileira iria até o fim de 2022, mesmo com ampliação da cobertura vacinal. Cerca de 79% das pequenas empresas relataram queda no faturamento por conta dos efeitos da pandemia. Ou seja, definitivamente houve uma grande adaptação em que o empreendedor teve de se preocupar e colocar em prática. Por isso, em 2021, os principais negócios em alta se mantiveram os seguintes: Clubes de Assinatura; Infoprodutos; Venda de Alimentos Saudáveis; Delivery; Venda de Roupas (roupas novas e brechós); Desenvolvimento de Aplicativos; Venda de Cosméticos Naturais; Consultoria Financeira; Cursos Online e Serviços de TI.
Para o ano de 2022, já que olhamos para os últimos anos, podemos perceber que os negócios em alta são praticamente os mesmo do ano anterior, taus como: Setor de Energia; Mercado de Afiliados; Venda de Artesanato Customizado; Consultoria de Marketing Digital; Serviços de Estética e Beleza; Venda de Alimentos Saudáveis; Clube de Assinatura; Loja de Roupas Personalizadas; Mercado Financeiro; E-commerce de Produtos de Informática e Eletrônicos; Dropshipping e Petshop.
Em outros artigos destacarei cada um dos negócios em alta para os próximos anos.
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