O advogado Robert Lincoln usou suas redes sociais no sábado, 30, para fazer uma denúncia alegando negligência médica do hospital Rio Negro da Hapvida que teria levado à morte o seu filho, Arthur Areias de 10 anos. A criança não resistiu na realização de uma cirurgia para correção do sopro no coração, que, conforme o corpo clínico do hospital teria dito ao pai que seria uma cirurgia ”aparentemente” simples.
De acordo com as publicações feitas pelo pai do menino Arthur, o procedimento ocorreu na última quinta-feira, 28, após realização de diversos exames e um acompanhamento médico que antecederam dois meses antes da cirurgia, autorizada pelo advogado, tendo a garantia de êxito e amparo para um bom resultado cirúrgico que duraria em torno de 4 horas.
“Eu tive que invadir o centro cirúrgico 3 vezes porque não tinha notícias e eu sabia que havia algo grave, o coração de pai me avisou. A noite quando vieram dar a notícia que meu filho morreu, esse tal de doutor George Butel disse que se não operasse, o meu filho iria viver no máximo até uns 20 anos de idade”, relatou Robert informando que se soubesse dessa informação antes não teria autorizado.
A promessa recebida do corpo clínico para o pai seria de devolver a criança com vida e se caso o coração não voltasse a bater “existiam drogas, manobras e procedimentos que fariam o coração voltar a bater”, mas Arthur não resistiu e foi à óbito. O vídeo em que aparece Arthur entrando para sala de cirurgia publicado no perfil de Robert, já acumulam vários compartilhamentos, e centenas de comentários.
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Em nota o cirurgião Dr. George Adrson Butel, disse compreender e lamentou a dor do pai. “Nunca em toda a minha trajetória profissional, encontrei-me diante de situação tão atípica. Trabalho como médico artesão. Conserto corações que já nascem com defeitos (…) tenho que desafiar a criação Divina na tentativa de torná-los mais próximo do normal”. relatou.
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A reportagem entrou em contato com a assessoria da Hapvida que informou está dando todo o suporte e acolhimento para família desde quinta-feira, 28. Mas, o hospital não se pronunciou sobre detalhes do caso.
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