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País vizinho do AM, Colômbia vive onda de protestos

Entenda os protestos que ocorrem em várias cidades da Colômbia

País vizinho do AM, Colômbia vive onda de protestos

(Foto: Reprodução/ R7/ Luís Robayo/ AFP)

COLÔMBIA – Desde o último dia 28, colombianos vão às ruas em protesto contra uma reforma tributária apresentada pelo presidente de centro-direita Iván Duque. Várias cidades já tiveram aglomerações e houve confrontos com a polícia em Bogotá, Bucaramanga, Barranquilla e Cali.

As marchas, convocadas por sindicatos de trabalhadores de diferentes setores. Os manifestantes pedem que não haja aumento de impostos e que se crie mais proteção social aos trabalhadores afetados pela pandemia do coronavírus.

Desde 2019 que o governo Duque tenta implementar uma reforma fiscal no país –na época, houve intensos conflitos nas ruas do país.
Sindicatos trabalhistas, professores, organizações civis, indígenas e outros setores estão inconformados com o projeto de reforma, por a considerarem muito onerosa para a classe média e inadequada em meio a um grave momento da pandemia de covid-19 no país.

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Nas últimas semanas, a Colômbia entrou no que epidemiologistas locais consideram uma terceira onda da pandemia, com novas altas casos e mortes pela doença. Nesta terça, o país registrou média móvel de 17.254 casos, próxima aos 17.857 registrados em 20 de janeiro, no auge da segunda onda, de acordo com dados do Our World in Data.

Desde o início da crise sanitária, o país soma mais de 2.787.303 infecções e 71.799 mortes. Para tentar barrar a disseminação do vírus, tanto o governo nacional quanto a prefeitura de Bogotá impuseram novos confinamentos em várias regiões. A capital colombiana está em lockdown parcial, e não é possível sair de casa nos fins de semana. Durante a semana, há toque de recolher.

A prefeita de centro-esquerda de Bogotá, Claudia López, afirmou que as UTIs da cidade estão em 91% de lotação e pediu à população que reforce as medidas de precaução. Há uma preocupação grande com relação a novos protestos previstos para as próximas semanas.

Além dos atos contrários ao aumento de impostos, há marchas sendo convocadas contra o fechamento do comércio em várias cidades, como Medellín. Empresários e comerciantes querem flexibilizações nas restrições impostas pela pandemia para que a economia continue funcionando.

 

*Com informações da Folhapress