“Foi uma semana intensa”, explica Szot. “Ao todo registramos 35 canções e havia uma surpresa atrás da outra, peças incríveis que íamos descobrindo enquanto gravávamos”, ele conta também. O CD deve ser lançado no segundo semestre, com recital na Sala São Paulo, parte da residência artística que o barítono faz este ano com a Osesp. Residência que começou esta semana, com Szot cantando árias russas na Sala São Paulo – e que continua neste sábado, dia 29, quando ele abre oficialmente, com a Osesp, a 50ª edição do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no Auditório Claudio Santoro.
O evento faz aniversário com mais de cem concertos, além da série de música popular com curadoria da Orquestra Jazz Sinfônica. Mantém a estrutura de anos anteriores, com a Orquestra do Festival, formada por alunos, apresentando três programas diferentes, com maestros como Alexander Liebreich e Neil Thomson, além de manter uma Camerata e um Núcleo de Música Antiga. A parte pedagógica, assim como boa parte das apresentações, acontece em São Paulo – e a agenda tem muita música de câmara, assim como concertos sinfônicos com grupos de todo o Brasil.
“Estou muito feliz de fazer parte de tudo isso”, diz Szot, que nos últimos anos tem concentrado sua carreira no exterior – seus compromissos futuros incluem Madama Butterfly, de Puccini, no Metropolitan Opera House de Nova York, e Cosi fan Tutte, de Mozart, na Ópera de Paris. “A residência permite um contato mais próximo com a Osesp e com o público de São Paulo, e isso para mim é especial.” A agenda é a seguinte: depois de atuar em Campos, na semana que vem ele canta, sob regência de Marin Alsop, a Oitava Sinfonia de Mahler, na Sala São Paulo, para onde volta no segundo semestre para um concerto dedicado a Mozart, com Isaac Karabtchevsky, uma masterclass e o recital dedicado às canções de Santoro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.