Brasília – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) aproveitou o “incêndio” na capital federal e colocou mais um pouco de gasolina. Ele protocolou requerimento, na última sexta-feira (9), pedindo que a CPI da Covid fique para depois da instalação da CPI das ONGs na Amazônia.
No pedido dirigido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, Plínio alega que a CPI das ONGs — de sua autoria — cumpriu todas as exigências necessárias à instalação e está pronta para começar a funcionar, desde o início de 2020. Mas não há sinais de que vingue.
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“Observe-se que a CPI das ONGs recebeu assinaturas e, portanto, apoio acima do exigido para sua instalação. Além disso, e ao contrário do que ocorreu com a CPI da Covid, foi lida em Plenário. Por essa razão, requeremos sua instalação imediata”, pede o senador no documento, no momento em que só se fala em CPI da Covid.
“Com efeito, causaram comoção mundial os indicadores que apontam aumento no desmatamento da Amazônia, assim como o surto de queimadas que assolaram e assolam a região, com graves efeitos tanto para a preservação do meio ambiente quanto para a imagem do Brasil no plano internacional. As reais dimensões desses graves fatos, assim como a responsabilidade por eles, precisam ser investigadas de forma independente”, diz o senador.
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O pedido de Plínio chega após decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, que determinou ao Senado instalar a CPI da Covid.
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