Manaus, 20 de abril de 2024
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Cidades

Mulher tem cabeça esmagada dentro de quarto de hotel no Centro

Segundo informações do gerente do hotel ela e o companheiro estavam hospedados há três dias por conta da reforma de um imóvel

Mulher tem cabeça esmagada dentro de quarto de hotel no Centro

Foto: Josemar Antunes

Uma mulher identificada como Eline Monique de Oliveira, 18 anos, foi morta na manhã deste domingo, 16, com a cabeça esmagada, segundo informações de testemunhas.

O fato aconteceu dentro de um dos quartos do Sun Hotel, na rua Lima Bacuri, no Centro, na zona Sul de Manaus.

O principal suspeito é o companheiro da vítima, que está foragido.

 

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Segundo informações do gerente do hotel, Roberto Monza, o casal estava hospedado há três dias por conta da reforma de um imóvel.

Pela manhã, o marido da mulher, identificado apenas como “Sapinho”, passou pela recepção avisando que a esposa “havia se matado”.

Quando os funcionários chegaram ao quarto, encontraram a mulher ensanguentada, caída no chão e com ferimentos na cabeça.

 

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Segundo o cabo Robson Castro, da 24ª Companhia Interativa Comunitária (24ª Cicom), a guarnição foi acionada por volta das 7h, e encontraram a mulher ainda agonizando.

“A vítima ainda estava com sinais vitais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas infelizmente a jovem não resistiu aos ferimentos graves na cabeça”, disse.

O delegado Guilherme Antoniazzi, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que no local havia indícios de entorpecentes e o principal suspeito é o companheiro da mulher, que está foragido.

“Já temos o nome do principal suspeito. Dentro do quarto foram encontrados indícios de que o casal estava consumindo entorpecentes. A linha de investigação seguirá como crime passional, mas não está descartada a relação com o tráfico de drogas”, explicou.

O corpo da jovem foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela DEHS.

 

Feminicídio

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que está entre as prioridades da pasta a implantação de políticas de proteção e defesa dos direitos da mulher.

“Não pouparemos esforços no enfrentamento da discriminação e da violência contra as mulheres, sobretudo o feminicídio e o assédio sexual”, afirmou a ministra na sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em janeiro.

O aumento dos casos de feminicídio no país está no horizonte não só do Governo Federal, mas de organismos internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

No início de janeiro, a comissão destacou que em 2019 ao menos 126 mulheres foram mortas no Brasil.

Também foram registradas 67 tentativas de feminicídio – assassinato de mulher, em razão de sua condição de gênero.