Manaus, 5 de maio de 2024
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Manaus, 5 de maio de 2024

Cidades

Presos, irmãos são encontrados enforcados em suposta vingança

O caso foi registrado no município de Parintins, interior do Amazonas, sob suspeita de vingança de rival

Presos, irmãos são encontrados enforcados em suposta vingança

Dois detentos foram encontrados mortos dentro do banheiro de uma das celas do Pavilhão Provisório do Presídio em Parintins, município distante a 369 quilômetros de Manaus. As vítimas Alexsander de Souza Vieira, 25, e Victor César de Souza Vieira, 21, eram irmãos e foram retirados do local ambos com marcas de agressão e uma corda no pescoço.

Segundo informações do titular da 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), Adílson Cunha, por volta das 22h, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada via rádio até a unidade prisional, os agentes plantonistas relataram ouvir muitos gritos vindo de dentro do presídio. Após constatarem a veracidade da informação, a polícia entrou no pavilhão e, durante a revista, localizou os irmãos enforcados.

A corporação do Corpo de Bombeiros foi acionada e conduziu os corpos até o Instituto Médico Legal (IML). Depois da remoção, a polícia realizou uma varredura na cela e nos detentos onde ocorreu o fato, no entanto, nada foi encontrado.

Irmãos estavam na unidade prisional de Parintins, com outros 12 presos. (Foto: Divulgação)

Na cela onde as vítimas estavam havia outros 12 presos, todos conduzidos até a 3ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), para os procedimentos legais. Quatro detentos são apontados como principais suspeitos do crime, entre eles, Claudenor Silva Souza, Enderson Pereira dos Santos, Janderson Almeida Pantoja e Sérgio Costa Ramos.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que os irmãos, Alexsander e Victor, foram presos sob acusação do assassinato de Eduardo Jorge Kataki, 25 anos, ocorrido no sábado, 24, na rua João Meirelles, no bairro Francesa, naquele município. Na segunda-feira, 26, eles foram transferidos para a Unidade Prisional de Parintins.

A Seap destacou que não houve princípio de alteração na unidade prisional e configura o episódio como ato isolado, além de apurar as circunstâncias que procederam os óbitos e aguardar a conclusão do laudo da perícia para determinar as causas das mortes.