Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Política

Câmara instaura CPI para investigar gastos em Itacoatiara na pandemia

O período apurado atingirá as gestões do prefeito Antonio Peixoto, afastado do cargo há dez dias, e seu vice, Luis Gustavo Braz  que assumiu a prefeitura

Câmara instaura CPI para investigar gastos em Itacoatiara na pandemia

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos na saúde pública feitos pela prefeitura de Itacoatiara foi instaurada pela Câmara Municipal. A investigação abrangerá o uso dos recursos em ações de combate ao novo coronavírus (covid-19) na cidade.

O período apurado atingirá as gestões do prefeito Antonio Peixoto, afastado do cargo há dez dias, e seu vice, Luis Gustavo Braz  que assumiu o executivo municipal.

A informação consta no decreto Nº 022/2020 publicado no Diário Eletrônico dos Municípios, na edição desta quinta-feira, 18.

“Dispõe sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar possíveis irregularidades quanto ao uso dos recursos provenientes para utilização em ações de combate ao novo coronavírus (covid-19) no município de Itacoatiara.”, diz um trecho do documento.

Para abrir a CPI, o presidente da Câmara, vereador Aluísio Esper Netto considerou a necessidade de adoção de novas medidas por parte do Poder Legislativo de Itacoatiara para enfrentamento da doença bem como o “agravamento da situação local provocada pelo novo coronavírus/covid-19, com aumento dos casos de infectados e incidência de óbitos.”

Até esta quinta-feira, 18, Itacoatiara tinha 1.258 casos confirmados da doença com 50 mortes, conforme dados do Governo do Amazonas.

Segundo a publicação, ficam nomeados para compor a Comissão os vereadores: Richardsoin Rodrigues Araújo, como presidente; João Bosco Rodrigues, relator ; e Marcos Roberto Martins Rodrigues.

Como suplentes estão Cheila Vieira Moreira, Gilmar Libório de Araújo e Bernardo de Souza Santiago.

Afastado

O prefeito de Itacoatiara Antonio Peixoto foi afastado do cargo, no último dia 8, após ação do Ministério Público do Estado (MP-AM). A decisão judicial afastou o gestor por seis meses.

Ele é acusado de não cumprir medidas judiciais determinadas pelo órgão, referentes ao processo licitatório que resultou no pagamento de seis aditivos contratuais com a empresa Guild Construções LMTD, no valor total de R$ 14.4 milhões.

Confira documento na íntegra