Manaus, 18 de junho de 2024
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Manaus, 18 de junho de 2024

Economia

População reclama de preços dos alimentos vendidos no Mirante Lucia Almeida

O Portal AM1 foi até o local para saber mais a respeito da acessibilidade de preços ao público de todas as idades e classes sociais.

População reclama de preços dos alimentos vendidos no Mirante Lucia Almeida

(Foto: Celso Maia/ Portal AM1)

Manaus (AM) – Recentemente inaugurado pela Prefeitura de Manaus, o Mirante Lúcia Almeida, situado no Centro da cidade, está aplicando preços abusivos nos produtos alimentícios. Mesmo sendo construído com verba pública e feito para atender os consumidores manauaras, os altos preços aplicados nos alimentos podem impedir que estes frequentem o local.

O Portal AM1 esteve no mirante, neste sábado (8), para saber mais a respeito da acessibilidade e dos preços que estão sendo ofertados ao público; se é possível ser frequentado por indivíduos de todas as idades e classes sociais. O AM1 constatou que os preços estão incoerentes e divergentes para maior parte da população. A maioria elogiou a estrutura e a localização do Mirante, mas quando tentaram comprar algum alimento, houve certa frustração.

O psicólogo Bruno Magalhães Queiroz, morador do bairro Dom Pedro I, zona Centro-Oeste de Manaus, disse ao AM1 que foi ao ponto turístico com a mãe dele. “O espaço ficou ótimo e foi um acerto da Prefeitura de Manaus ao revitalizar o prédio, que estava abandonado na avenida Sete de Setembro, berço da cidade e transformar o lugar em um ponto turístico”.

(Foto: divulgação)

 

“Em relação aos preços dos alimentos e as bebidas, para a maioria da população, ainda é um valor salgado porque é preço de Vieiralves, Ponta Negra, lugares mais caros. Lá tem alguns restaurantes mais finos. Eu fiz um lanche que custou R$ 38. E foi um suco, salgadinhos e um café. Em outros lugares a gente paga bem menos. Mas é um espaço muito bom, e turístico. Provavelmente não tem que ser barato como a população gostaria”, disse Magalhães.

Bruno Magalhães, inclusive, observou que Manaus precisa de lugares com produtos alimentícios de valores acessíveis.

Já o engenheiro mecatrônico, Thiago Ramos, que mora no bairro do São José, comentou que foi passear nesse sábado no Mirante, e se assustou com os preços. “Deveria ser um pouco mais acessível ao público, pois está um pouco ‘salgado’, gastei com o lanche R$ 109, somos quatro pessoas”, frisou.

(Foto: Celso Maia/ Portal AM1)

“Foi uma tapioca média, mais quatro cafés simples. É preciso deixar mais acessível ao público, deixar um pouquinho mais barato e baixar mais os preços. Com isso, vai melhorar bastante e, de fato, vai ser uma opção para as pessoas visitarem”, destacou.

Os preços dos cardápios

Para se ter uma ideia, os preços variam conforme os pedidos e o estabelecimento. Na cafeteria Vista Rio Café, por exemplo, os preços dos produtos variam de R$ 7,90 a R$ 35,90. Sendo o mais barato: o pão na chapa (R$ 7,90) e o mais caro Croque Madame R$ 35,90.

(Foto: divulgação/ redes sociais)

Já no Mirante’s Burgue, o preço mais acessível é o Chicken Hot Dog, que custa R$ 36. E o mais caro é o famoso Camarão na Tapioca, que custa R$ 75.

Pratos executivos

(Foto: Lucas Costa/ Portal AM1)

Na categoria pratos executivos, os preços também sofrem uma variação conforme o pedido. O prato mais em conta é o frango grelhado, R$ 29, e o mais caro o parmegiana de carne, que custa R$ 45.

(Foto: Lucas Costa/ Portal AM1)

O Cacique Premium também está em destaque pelos preços dos segmentos de bebidas, entre outros. Por exemplo, o mais barato é o café tradicional R$ 9,90 e o mais caro o Shake Chocovista ao preço de R$ 30,90.

Entre os pratos principais, os preços variam de R$ 120, que é a carne na chapa a R$ 160, a moqueca de pirarucu custa R$ 160 e serve três pessoas.

(Foto: Celso Maia/ Portal AM1)

Estacionamento 

Além disso, quem for de carro precisa pagar o estacionamento, pois a área é coberta pelo Zona Azul.

O Zona Azul é um sistema de estacionamento rotativo que funciona em áreas públicas de Manaus. Para estacionar em uma vaga, o motorista deve adquirir um cartão (físico ou virtual) com créditos de tempo. Ao estacionar, é necessário ativar o cartão informando o número da placa do veículo e o tempo desejado.

 

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