
PrepreManaus (AM) – Na última eleição, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) teve uma renovação de 51% e vários vereadores com longos mandatos ficaram de fora no poder legislativo, porém, os ex-vereadores ganharam altos cargos na Prefeitura de Manaus e no Governo do Estado, a troca de cargos não é bem vista pela população.
Em 2024, 13 políticos não conseguiram se reeleger como vereadores e foram reprovados pelos manauaras nas urnas, entre eles estão; Alonso Oliveira (Agir), Bessa (PSB); Caio André (União); Dr. Daniel Vasconcelos (Republicanos); Fransuá (PSD); Glória Carratte (PSB); Isaac Tayah (MDB); Lissandro Breval (PP); Marcel Alexandre (PL); Marcio Tavares (Republicanos); Sassá da Construção Civil (PT); Wallace Oliveira (DC) e William Alemão (Cidadania).
Desses, sete deixam a CMM para comandar pastas no Executivo, Alonso Oliveira é secretário da Secretaria Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação de Manaus (Semtepi), Caio André é titular da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC), Frasuá está no comando da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), já Márcio Tavares é secretário Executivo de Pesca e Aquicultura, Wallace Oliveira atua como Ouvidor Geral do Município e Antônio Peixoto é vice-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).
A troca de cadeiras não é bem vista pela população, para os eleitores os políticos rejeitados nas urnas deveriam ficar fora do sistema eleitoral é o que comenta o Gestor de Supply Chain, Ítalo Guerra.
“Sinceramente, eu não acho interessante que vereadores que foram rejeitados nas urnas, acabem ocupando cargos públicos, haja vista que a população que custeia este servico, a população deu um recado claro nas eleições, e mesmo assim essas pessoas acabam voltando para poder por outros caminhos. Isso desrespeita a vontade do eleitor”, analisou.
O analista gráfico, Lucas Castro considera que a nomeação de políticos em cargos de comando reflete a troca de favores do sistema político.
“Se o politico foi rejeitado nas urnas, porque a população iria querê-lo no poder público?
Acho que isso é a famosa troca de favores políticos, onde esses cargos são usados como moedas de troca para ainda tentar sua base de influência”, declarou.
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