
Foto Reprodução Redes sociais Larissa Lousrhania Portal AM1
Brasília (DF) – Enquanto vários prefeitos e gestores participam do evento educativo em Brasília, outros aproveitam a oportunidade para pedir mais investimento para os seus municípios.
O prefeito de Apuí, Marcos Maciel, por exemplo, afirmou ao Portal AM1 que mais de R$ 20 milhões devem ser investidos no município do interior do estado.
“Já existem compromissos de emendas para saúde e Assistência Social (…). Estamos esperando a janela de liberação de recursos com tudo pronto”, disse o gestor.
“Viemos a Brasília porque a gente sabe que os problemas antigos de Novo Airão só vão ser resolvidos com a participação ativa do governo federal e de nossos parlamentares”, disse o prefeito.
Farias visitou os ministérios da Saúde e do Turismo onde pode questionar sobre os convênios que estão em andamento no bairro Nossa Senhora Auxiliadora e do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) que estão em obras.
No Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico, o prefeito destacou a construção de duas escolas e sobre as obras de repactuação que estão inacabadas.
“A prefeitura tem trabalhado muito na questão destes convênios porque é a forma de se fazer novos investimentos”, disse o prefeito.
Emendas suspensas
Apesar das promessas de investimento em áreas sensíveis dos municípios do interior, como saúde e educação, os recursos continuam bloqueados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. O magistrado pede mais transparência no envio das emendas.
O bloqueio já foi questionado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em dezembro, por travar os recursos para saúde nas pequenas cidades.
“A suspensão abrupta dos pagamentos desta grande fatia do orçamento da saúde nos Municípios gera grande insegurança à continuidade das prestações de serviço em saúde, especialmente num momento de final de exercício e inclusive de mandato nos municípios”, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, em nota.
“As emendas ainda são uma solução para as prefeituras, o prefeito tem três, quatro projetos prioritários e sabe que o FPM e o ICM é para custeio, mas ele não tem dinheiro para investimento e, através das emendas, que vai haver o recurso”, disse Souza.
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