Após divulgar um vídeo demonstrando proximidade ao governador eleito do Estado, Wilson Lima (PSC), o candidato à presidência da Assembleia Legislativa (ALE-AM), deputado Josué Neto (PSD) iniciou uma série de reuniões com os colegas de Parlamento para buscar adesão ao seu nome, na disputa. Além dele, tentam obter o comando da ALE para o biênio de 2019-2020, os deputados Belarmino Lins, o ‘Belão’ (PP), e Serafim Corrêa (PSB).
Josué Neto, Belarmino e Serafim: disputa pela presidência da ALE na reta final (Reprodução)
‘Belão’ – que vai para o oitavo mandato – é avaliado pela maioria dos colegas como um deputado com a imagem desgastada na Casa e na mídia e, também, é visto como aliado muito próximo do atual governador Amazonino Mendes (PDT). Amazonino já afirmou ter interesse em seguir com processos eleitorais contra Wilson, na busca pelo chamado “terceiro turno.”
Serafim, apesar de ir para a segunda legislatura, é visto como um gestor “linha-dura” e os deputados temem que ele seja inflexível com concessões para grupos antagônicos a sua gestão. O deputado do PSB já foi prefeito de Manaus, no período de 2005 a 2008, e não foi reeleito.
Boa relação
Filho do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e atual conselheiro do tribunal, Josué Filho, o deputado Josué Neto tem a seu favor o bom relacionamento com os poderes e a flexibilidade no atendimento a demandas dos parlamentares, como mostrou na sua última gestão à frente da Assembleia Legislativa (2015 a 2016).
Para reforçar a aliança com a maioria dos colegas, ele vem realizando em sua casa, na zona Centro-Sul de Manaus, almoços e jantares para fidelizar os votos dos deputados, como o encontro que ocorreu na noite da última quinta-feira, 22.
No dia 1º. deste mês, o deputado do PSD postou um vídeo, em suas redes sociais, ao lado de Wilson Lima para confirmar a adesão ao seu nome, da ampla maioria dos deputados eleitos e reeleitos no Amazonas.
No vídeo, Wilson agradece o apoio do parlamentar na aprovação de projetos importantes ao Estado e diz que “vai trabalhar para proteger a Zona Franca de Manaus e recuperar os empregos que foram perdidos.”
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