Manaus, 28 de março de 2024
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Política

Presidente da Anvisa levará dezenas de documentos à CPI da Pandemia

Para se preparar para a audiência, Antônio Barra Torres teve diversos encontros com diretores da Anvisa, que estarão no Congresso no dia da audiência

Presidente da Anvisa levará dezenas de documentos à CPI da Pandemia

Foto: Cleia Viana - 4.mar.2020/Câmara dos Deputados

Brasília/DF – Com audiência na CPI da Pandemia marcada para esta terça-feira (11), o diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, está se preparando com diretores do órgão para a oitiva, e deve basear suas respostas em documentos que pretende levar ao Senado. As informações são da analista da CNN Renata Agostini.

A ideia é que Barra Torres traga respostas “ultra-técnicas” para os senadores, sempre apresentando documentos para basear suas falas. O diretor-presidente da Anvisa deve chegar ao Senado com malas de documentos.

Para se preparar para a audiência, Barra Torres fez diversos encontros com diretores da Anvisa, que estarão no Congresso no dia da audiência. O intuito é que a agência dê demonstração de “espírito de corpo” para os senadores.

Integrantes da diretoria da Anvisa disseram que a convocação de Barra Torres está sendo encarada internamente como uma convocação da própria agência, e que, por conta disso, vão estar presentes na CPI.

Leia mais: STF reconhece foro privilegiado de senadores e deputados em mandatos cruzados

Explicação sobre mudança na bula da cloroquina

Conforme informou a âncora da CNN Daniela Lima nesta segunda-feira (10),  além de ser questionado sobre a situação da aprovação das vacinas no Brasil, Barra Torres terá que explicar o episódio sobre a tentativa de alteração da bula da cloroquina para indicar o medicamento para o tratamento de Covid-19.

Os membros da CPI querem que Barra Torres diga de maneira detalhada quem sugeriu a mudança, em quais circunstâncias e quais foram as testemunhas do episódio.

A afirmação de que houve um aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que a bula do medicamento fosse alterada foi feita pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta no Senado à CPI.

(*) Com informações da CNN