Manaus (AM) – Em mais uma assembleia geral dos professores, realizada na manhã desta sexta-feira (2), no Clube Municipal, Zona Norte de Manaus, Ana Cristina, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), informou que, durante reunião com o Governo do Amazonas, não foi oferecida contraproposta que fosse aceita pela classe.
De acordo com a educadora, foi recusado pela maioria o aumento de 14% do reajuste salarial que seria dividido de forma escalonada.
Os professores pedem, desde o início da greve, 25%, mas o governador, em coletiva realizada na quinta-feira (1), afirmou que a proposta é repassar a correção de 8% imediatos, referentes à data-base de 2022. Ao todo, o governo ofereceu 15,19%, sendo 11% este ano e 4,19% só em maio de 2024.
“Saímos de lá sem reajuste de localidade, e com o reembolso dos dias descontados e ficamos condicionados em dois pontos, como, por exemplo, o impacto na folha. Para o administrativo é muito pior”, disse a professora.
Após a reunião, foi afirmado que a greve não teria fim, pois todo o acordado seria decidido na assembleia em votação.
Rebatendo as acusações feitas pelo governador Wilson Lima, Ana Cristina deixou claro que a greve não se trata de movimento político, mas que buscou ajuda de políticos que apoiassem os professores e que será votada a proposta que saiu da mesa.
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