Voluntários do Auxiliares do Bem estiveram no Largo de São Sebastião nesse sabádo, 14. (Bruno Pacheco/Amazonas1)
“Setembro Amarelo” é o mês de conscientização sobre os riscos da depressão. Com isso, diversas são as pessoas que se propõem a falar sobre o assunto e a alertar a população sobre o assunto. Em Manaus, o “Projeto Auxiliares do Bem” conta com voluntários que veem a necessidade de sair pelas ruas de Manaus e palestrar sobre o tema.
Na noite desse sábado, 14, cerca de 40 amigos estiveram no Largo de São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas, no Centro da capital, explanando sobre o “Setembro Amarelo: falar é a melhor solução”.
“É necessário falar, pois é um mês que as pessoas precisam entender sobre os perigos dessa doença e todos os malefícios que ela pode trazer. É necessário esse diálogo com todo mundo, porque se não começar a ter essa conversa, a tendência é piorar”, destaca o advogado Joaquim Felipe, 26, responsável pelo projeto.
O grupo, composto por psicólogos, agentes sociais, advogados e diversos outros voluntários, nasceu há quase um ano, no dia 16 outubro de 2018. O projeto, que atualmente conta com mais de 600 pessoas atuando em turmas em vários pontos de Manaus, escolhe a cada mês um tema para sair às ruas palestrando, como forma de alerta e conscientizar à toda comunidade.
“Todo mês, fazemos ao menos uma ação. Pode ser uma ação comunitária, em um abrigo ou em um hospital. Pode ser, também, uma ação como esta de conscientização, que no caso é o ‘Setembro Amarelo’, ou então, ajudamos pessoas que estão precisando. Como, por exemplo, nós vamos até essa pessoa e perguntamos do que eles precisam; reunimos o grupo e fazemos o que chamamos de ‘cota do bem’ para ajudar essa família”, destaca Joaquim.
Transparência
Feito as doações, que podem ser tanto em dinheiro quanto em objetos de atênção básica, como roupas, fraudas para quem tem criança pequena, ou mesmo alimentos não perecíveis, foi notado que era preciso a realização de uma prestação de contas, devido a quantidade de pessoas que já atuam nas ações.
“Nós obtivemos todas as doações, fazemos a compra do que é necessários e depois de três a quadro dia, realizamos a prestação de contas, onde detalhamos tudo o que foi gasto, o que sobrou do dinheiro e disponibilizamos em nossos grupos de whatsapps”, comenta o advogado.
Ações
“Nossas ações são voltadas à pessoas que estão passando por alguma necessidade, como é o caso do Nícolas que está em São Paulo com leucemia. E é algo voluntário, todo mundo tem que se disponibilizar para participar, temos também nutricionistas, advogados, enfermeiros, todos atuam por livre e espontânea vontade do projeto”
Em setembro, o grupo também pretende palestrar em outros pontos da cidade, como no Educandos, local do incêndio que deixou mais de 600 famílias desabrigadas no ano passado.
Como participar do projeto
Para ser voluntário e participar das ações do projeto, basta entrar em contato através das redes sociais “Auxiliares do Bem”redes sociais “Auxiliares do Bem”, que algum responsável pelo monitoramento explicará todo o processo.
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