Conforme a denúncia, na noite do crime, a jovem se dirigiu aos policiais que estavam em uma viatura para pedir informações sobre como tomar um ônibus para São Vicente, cidade onde mora com a família. Os soldados se ofereceram para levá-la ao terminal. Um deles, no entanto, sentou-se ao lado dela no banco traseiro e, com a viatura em movimento, a estuprou.
Após ser deixada ao lado do terminal, a jovem procurou a polícia Os exames do Instituto Médico Legal (IML) apontaram lesões compatíveis com a violência sexual.
Os dois PMs negaram o crime, mas entraram em contradição ao terem afirmado que a jovem foi levada sozinha no banco traseiro. Imagens de uma câmera mostraram quando um dos soldados entrou com ela no banco de trás. Conforme o MP, o fato de a jovem ter procurado a polícia após o crime e o resultado dos exames dão veracidade a sua versão. Um celular que a jovem declarou ter perdido durante o ataque foi achado no interior da viatura.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que, além das providências na esfera judicial, será instaurado processo administrativo para apurar “o possível cometimento de transgressões disciplinares graves e desonrosas, atentatórias à Instituição, ao Estado e aos Direitos Humanos fundamentais”. Caso sejam considerados culpados, os policiais estarão sujeitos também à pena de expulsão da Polícia Militar.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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