Manaus, 8 de maio de 2024
×
Manaus, 8 de maio de 2024

Mundo

Putin afirma que irá entregar mísseis a Belarus

O anúncio aconteceu durante a visita do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, à Rússia.

Putin afirma que irá entregar mísseis a Belarus

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesse sábado (25), que irá entregar a Belarus, “nos próximos meses”, mísseis de curto alcance Iskander-M, armamento capaz de transportar ogivas atômicas, em meio à guerra no Leste Europeu.

“Nos próximos meses, vamos transferir para Belarus sistemas de mísseis táticos Iskander-M, que podem usar mísseis balísticos ou de cruzeiro, em suas versões convencionais e nucleares”, disse Putin.

O anúncio aconteceu durante a visita do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, à Rússia. Putin ainda propôs ajudar Belarus a modernizar seus aviões de combate para torná-los capazes de transportar armas nucleares, além de treinar equipes.

“Muitos (aviões) Su-25 estão em serviço na força aérea bielorrussa. Poderiam ser melhorados de uma forma adequada. Essa modernização deve ser feita nas fábricas de aviões na Rússia e o treinamento da equipe deve começar de acordo com isso”, declarou Putin.

Avanço russo na Europa

Nesta semana, países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) acusaram a Rússia de invasão do espaço aéreo. Depois de Dinamarca e Suécia, foi a vez de Estônia e Lituânia relatarem invasões de aeronaves russas em seu território.

Na última terça-feira (21/6), a Estônia afirmou ter detectado a presença de um helicóptero russo em seu espaço aéreo durante o fim de semana. Segundo o governo do país, o equipamento russo atua na proteção de fronteiras e o voo durou cerca de dois minutos.

“A Estônia considera esse incidente extremamente grave e deplorável, que invariavelmente provoca ainda mais tensão e é completamente inaceitável”, informou o Exército em nota.

De acordo com o secretário permanente do Ministério da Defesa da Estônia, “isso é algo que se tornou diário. Esta é a imagem de ameaça. Nunca foi tão grave quanto é agora”.