
Dona de uma das maiores reservas de sais potássio do mundo, a Rússia, com 12,5% do mineral em termos mundiais, apresentou uma significativa queda em sua produção.
Nos dois primeiros meses deste ano, a produção de fertilizantes minerais na Rússia diminuiu 3,7%, para 3.828 milhões de toneladas, conforme relatado pelo Serviço Federal de Estatística do Estado.
Do volume total, a produção de fertilizantes nitrogenados aumentou 3,3% para 1.886 milhões de toneladas, a produção de fertilizantes com fósforo cresceu 1%, para 696 mil toneladas, enquanto os fertilizantes à base de potássio caíram 14,7%, para 1.246 milhões de toneladas.
A notícia liga o sinal de alerta do Brasil, que por causa da pequena produção interna, importa cerca de 90% do potássio, principalmente de países como Canadá, Alemanha, Israel e Rússia.
Assim, mais uma vez, as atenções se voltam para o município de Autazes, na região do médio Amazonas.
Com aproximadamente 400 quilômetros de extensão e um teor de potássio superior a 40%, a mina de potássio presente na área de Autazes tem um potencial absurdo, com capacidade de extração de mais de 300 milhões de toneladas de potássio por ano.
Números que colocariam o Amazonas como o detentor da maior reserva de potássio do Brasil e a segunda maior do mundo, o que tornaria o país autossuficiente na produção de fertilizantes agrícolas (NPK).
O Brasil é considerado pelos grandes produtores mundiais de potássio como um mercado em crescimento substancial em termos de consumo de potássio fertilizante.
O país continuará dependendo da importação para suprir a demanda interna pelo produto enquanto não houver um aumento significativo da produção interna.
(*) Com informações da assessoria
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