Manaus, 17 de abril de 2024
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Manaus, 17 de abril de 2024

Brasil

Relembre casos de crianças mortas por parentes que chocaram o AM

O Portal Amazonas 1 reuniu alguns casos regionais e nacionais que marcaram o país, confira:

Relembre casos de crianças mortas por parentes que chocaram o AM

Foto: Divulgação / Montagem

MANAUS, AM – Segundo dados da UNICEF (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância) cerca de 32 crianças e adolescentes são assassinados no Brasil, todos os dias. Nesta quinta-feira (9), o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e a mãe de Henry, Monica Medeiros, foram presos pela polícia do Rio de Janeiro. Os mandatos de prisão foram expedidos pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão de ambos é temporária com duração de 30 dias.

O Portal Amazonas 1 reuniu alguns casos que marcaram, de uma forma triste, a história do país; relembre alguns deles:

Manaus – pai mata filho de 7 anos

Foto: arquivo AM1

Em junho de 2019, no bairro Jorge Teixeira, localizado na zona Leste de Manaus, Rogério Alexandrino dos Santos, 27 anos, matou o próprio filho de 7 anos com pauladas e o enterrou no quintal de sua residência.

Na ocasião, Rogério foi até a delegacia e assumiu ter matado o próprio filho e o motivo era “se vingar da mãe de criação dele”.  Rogério disse que a mãe (avó da criança) o cobrava para que desse mais atenção ao filho e foi devido à tanta cobrança que Rogério matou a vítima e o enterrou no quintal. Para cometer o crime, ele confessou ter chamado a vítima para brincar e cometeu o assassinato.

Leia mais: Pai diz que matou e enterrou filho para se vingar de avó e ex-mulher

Após confessar o crime, ele levou a polícia até o local que a criança estava enterrada há quatro dias. A população ficou revoltada e acabou ateando fogo no barraco onde Rogério morava.

Bebê jogado em igarapé de Manaus

Um bebê de apenas dois meses de vida foi jogado no igarapé de Manaus em dezembro de 2020. O caso aconteceu no bairro do Alfredo Nascimento. Na época, a polícia informou que o padrasto da criança, Vanderson Mesquita Santos, 22 anos, confessou ter jogado a vítima no igarapé.

A mãe do bebê, Flávia Alessandra, falou que Vanderson pegou a criança durante a madrugada, sem que ela visse, e cometeu o crime.

Leia mais: PC e Corpo de Bombeiros retomam buscas de bebê que foi jogado em igarapé de Manaus

Caso Isabella Nardoni

Foto: Reprodução Facebook / Arquivo Pessoal

No dia 29 de março de 2008, em São Paulo, a pequena Isabella Nardoni, que na época tinha 5 anos de idade, foi jogada do sexto andar do Edifício London (SP), onde morava com o pai  Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá. O caso parou o país, todas as atenções foram voltadas para a morte da criança.

Na época, o pai de Isabella havia confirmado, em depoimento à polícia, que a criança havia sido jogada do sexto andar por bandidos que assaltaram o apartamento onde moravam. No relato, Alexandre disse que havia deixado Isabella no quarto e foi pegar os outros filhos que haviam ficado no carro com a mãe, e que, nesse momento que saiu do apartamento, os assaltantes adentraram no local e jogaram a criança da sacada.

Entretanto, foi constatado, após muitas investigações, que Alexandre e Anna eram os culpados pela morte da pequena Isabella. Presos por homicídio doloso qualificado (em que há intenção de matar). Na época, o casal passou por várias investigações da polícia local, mas, em 2010, ocorreu a condenação. Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão, já Anna Carolina recebeu a pena de 28 anos e um mês de prisão.

O enterro da vítima foi no dia 31 de março de 2008, cerca de 200 pessoas participaram, incluindo parentes e amigos família. A impressa foi impedida de participar, no período foram feitos apenas imagens aéreas do local. Em maço de 2021, completa-se 13 anos da morte da pequena Isabella.

Caso Nicollas

Nicollas Macial Franco, 6 anos, foi morto pelo pai, Alexandre Franco, 38 anos, em 2010. A vítima foi jogada pelo pai no rio Tiête (São Paulo). O corpo do pequenos Nicollas foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo, três dias após o assassinato.

Nos depoimentos, Alexandre dizia que a vítima caiu acidentalmente no rio e que desceu da ponte para salvar a criança, mas não conseguiu e então fugiu do local. Entretanto, segundo o Ministério Público, o acusado jogou o filho no rio na noite do dia 23 de dezembro de 2010.

Em depoimento, Alexandre confessou que estava sob efeito de drogas e que resolveu sair com a criança, o levando para um bar (onde ingeriu bebida alcoólica), mas que não matou o filho e que foi obrigado a confessar, pois sofreu agressão dos policias que atenderam o caso.

Caso Lavínia

Em janeiro de 2011, no Rio de Janeiro, Lavínia, de apenas 6 anos, foi encontrada morta debaixo de uma cama de motel, localizado em Duque de Caxias (RJ). A vítima foi enforcada com um cadarço de tênis. A amante do pai da Lavínia, Luciene Reis Santana, foi acusada de ter comido o crime. Luciene foi condenada a 43 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na época, durante o depoimento, o pai da criança disse que a amante não se conformou com o término do relacionamento, então, decidiu sequestrar e assassinar a pequena Lavínia. Luciene confessou o crime e foi condenada.

Caso Henry

Foto: Arquivo Pessoal

Recentemente, a mãe Monique Medeiros e o vereador Jairo Souza Santos Junior foram presos pela morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos.

Na noite do dia 7 de março de 2021, Henry estava na casa do namorado da mãe (vereador Jair) e acabou sendo levado para o hospital pelos suspeitos alegando que tinham encontrado a criança passando mal, dentro do quarto; Henry chegou morto ao hospital.

Em um exame de necropsia, foi identificado que a vítima veio a óbito por hemorragia interna e laceração hepática (lesões no fígado) que foram produzidas por uma ação contundente (violência).

O vereador e a mãe de Henry foram presos temporariamente.

Caso Henry: mãe e Dr. Jairinho foram presos pela policia do RJ