Manaus, 8 de fevereiro de 2025
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Cidades

Rio Negro sobe 19,57 metros e mantém tendência de enchente em janeiro

Apesar de o rio estar se recuperando, conforme o monitoramento, os níveis ainda são considerados baixos para o período.

Rio Negro sobe 19,57 metros e mantém tendência de enchente em janeiro

(Foto: Divulgação/SGB)

Manaus (AM) – O rio Negro atingiu 19,57 metros em Manaus e segue em processo de enchente, com elevação média diária de 20 cm, segundo o 1º Boletim de Monitoramento Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), divulgado nesta terça-feira (7).

Além disso, o rio continua registrando elevações nas estações de Tapuruquara e Barcelos, onde os níveis são considerados normais para o período. De acordo com o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB de Manaus, André Martinelli, a Bacia do Rio Negro tem respondido positivamente ao período chuvoso e deve manter essa tendência no mês de janeiro.

Conforme os dados do SGB, pequenas elevações foram registradas em Rio Branco, enquanto a estação de Caracaraí aponta estabilidade. Ao contrário do esperado para o período de enchente, o rio Madeira voltou a apresentar descidas em Porto Velho e Humaitá, com níveis abaixo do intervalo normal.

Já em Tabatinga, o rio Solimões registrou aumento gradual, com destaque para subidas diárias de 7 cm; 10 cm em Fonte Boa; e 19 cm em Manacapuru, onde os níveis já se aproximam da normalidade.

Apesar do processo de enchente em curso, os níveis do rio Amazonas continuam abaixo da média histórica. As subidas diárias registradas foram de 17 cm em Itacoatiara e 12 cm em Parintins e Óbidos, no Pará.

(Foto: Reprodução/SGB)

Monitoramento

O monitoramento dos rios é realizado por estações telemétricas e convencionais da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações, produzindo dados que auxiliam na prevenção de desastres, gestão de recursos hídricos e pesquisas científicas.

Os dados atualizados sobre os níveis dos rios estão disponíveis na plataforma SACE, acessíveis a gestores públicos e pesquisadores.

 

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