Rotta critica obras inacabadas de Arthur Neto: 'Quem sofre é a população'

(Foto: Divulgação/ Semcom)

O vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta, criticou nesta quarta-feira (20), a gestão do ex-prefeito Arthur Virgílio Neto pelas diversas obras inacabadas espalhadas pela cidade. Ele destacou que a população de Manaus tem sofrido com o abandono das estruturas que , inclusive, ocasionam diversos problemas.

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“Manaus vem sofrendo todos os dias com as mazelas deixadas pela última administração. Nesta quarta-feira chuvosa, estive no Terminal 3, na Cidade Nova, e vi de perto o prejuízo deixado pela obra inacabada no local. A falta de infraestrutura e diversos espaços fechados são apenas alguns dos problemas. Quem sofre é a população e não podemos permitir isso”, escreveu o vice-prefeito.

Rotta – que também é secretário municipal de Infraestrutura – anunciou a criação da Comissão de Acompanhamento de Obras Inacabadas. Vai “mapear todas as frentes de trabalho que foram paradas pela antiga administração da cidade e garantir que sejam concluídas”.

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(Foto: Reprodução/ Facebook)

A obra no terminal foi iniciada em maio do ano passado, com o prazo de execução de 120 dias, e com custo de R$ 3 milhões, no entanto, o Arthur Neto terminou o mandato sem concluir a reforma.

Além do Terminal 3, Arthur Neto não concluiu a construção do Terminal 1 – que teve a antiga estrutura demolida pelo valor de R$ 10, 3 milhões -, e a reforma do Terminal 4, orçada em R$ 3,1 milhões.

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Já outras duas obras que o prefeito conseguiu inaugurar às pressas – o Terminal 6, na zona Leste, e o complexo viário Isabel Victória, na zona Norte – precisaram ser interditadas lodo depois por conta de irregularidades nas estruturas.

Contratos milionários

Às vésperas do fim de seu mandato, o ex-prefeito Arthur Virgílio Neto também renovou uma série de contratos milionários.

Entre eles, está a prorrogação do contrato com a empresa Tumpex e Construtora Marquise, na prestação de serviço de limpeza pública pelos próximo 15 anos. Somados, os valores chegam ao total de 26, 3 milhões.

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O ex-prefeito também contratou, até 2048, a empresa Amazon Whatt S.A por R$ 1, 3 bilhão, a fim de explorar painéis solares nos prédios públicos do município.