O sargento Wellington Guimarães de Castro, 37, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), foi preso por porte ilegal de arma de fogo na quinta-feira (20) em uma área de preservação ambiental na rua Getúlio Vargas, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste de Manaus.
Segundo o relatório da 28ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a equipe policial foi acionada após denúncia anônima sobre a presença de Wellington, que segundo informações, estaria portando uma pistola Glock calibre 380 milímetros – modelo 436 – contendo um carregador com 14 munições intactas.
Na ocasião, o militar se apresentou como “segurança” da área invadida. Durante a consulta, os policiais identificaram que o denunciado não tinha registro e nem permissão para possuir arma de fogo. Wellington foi encaminhado para o 28º Distrito Integrado de Polícia (DIP), situado no mesmo bairro.
Em depoimento para o delegado Wenceslan de Queiroz – titular da unidade policial – o militar apresentou outra versão, afirmando que estava na região para comprar terrenos. Após pagamento de fiança, o sargento foi liberado.
Nota
Em nota, o Corpo de Bombeiros do Amazonas informou que tomará medidas administravas contra o militar. A corporação reitera compromisso com a sociedade e afirma não concordar com qualquer tipo de postura, ações ilícitas e/ou desvio de conduta que venham a ser desempenhadas por quaisquer de seus membros. O CBMAM afirma, também,que está acompanhando o caso.
Crime ambiental
A ação da 28ª Cicom ainda contou com apoio da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS), Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai) e Grupo Integrado de Prevenção a Invasões em Áreas Públicas (GIPIAP). As equipes ratificaram diversos crimes ambientais, tais como construções ilegais de balneários e viveiros, além de uma ponte obstruindo uma nascente do rio.
Conforme a delegada Carla Biaggi, titular da Dema, que esteve à frente da operação conjunta, um homem de 41 anos foi preso, em flagrante, pelos crimes de destruição de área de preservação permanente, ausência de licença ambiental e promoção de obra em solo não edificável.
“O homem alegou que estava construindo três viveiros para peixes e que desconhecia sobre licença ambiental para construção da obra. Ele foi liberado após ser arbitrado o pagamento de fiança”, disse a autoridade policial.
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