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Esportes

Semenya vence em possível despedida da prova que domina

É possível que tenha sido sua despedida por causa de uma decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) divulgada na última quarta.

Semenya vence em possível despedida da prova que domina

Naquela que pode ser sua última prova nos 800 m, distância que dominou nos últimos anos, Caster Semenya venceu. Nesta sexta-feira (3), a sul-africana de 28 anos triunfou na etapa de Doha da Liga Diamante.

É possível que tenha sido sua despedida por causa de uma decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) divulgada na última quarta. O tribunal manteve o entendimento da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) de que mulheres com níveis elevados de testosterona não poderão participar das disputas de 400 m a 1.500 m.

Liberada para competir no Qatar, a favorita repetiu o domínio que lhe rendeu a medalha de ouro nos 800 m nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. (Divulgação)

Para essas provas de meia distância, ficou estabelecido um limite de 5 nanomols de testosterona por litro de sangue. Mas Semenya, por uma condição endócrina chamada hiperandrogenismo, produz naturalmente o hormônio em excesso.

Como as atletas têm até o próximo dia 8 para se ajustar ao limite, a sul-africana pôde correr nesta sexta. Ela só poderá voltar a fazer isso se reverter a situação jurídica, tomar medicamentos para reduzir consideravelmente seu nível de testosterona ou se dedicar a outras distâncias.

Liberada para competir no Qatar, a favorita repetiu o domínio que lhe rendeu a medalha de ouro nos 800 m nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. Ela fechou a prova em 1min54s98, com vantagem tranquila sobre as concorrentes.

A segunda colocada, Francine Niyonsaba (Burundi), outra com alta produção de testosterona, terminou a corrida em 1min57s75. Ajee Wilson (Estados Unidos) completou o pódio, com 1min58s83.

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A marca obtida por Semenya em Doha foi melhor do que a registrada por ela em seus triunfos na Olimpíada de 2016 (1min55s28), no Rio de Janeiro, e no Mundial de 2017 (1min55s16), em Londres.

Ficou acima, porém, do melhor tempo obtido pela corredora na temporada passada (1min54s25).

 

(*) Com informações da Folhapress