Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Cidades

Serrarias clandestinas são fechadas e madeiras ilegais são apreendidas no AM

A apreensão ocorreu durante a Operação Isnashi, que tem como objetivo apurar possíveis ilegalidades em serrarias, localizadas no sul do Amazonas

Serrarias clandestinas são fechadas e madeiras ilegais são apreendidas no AM

Foto: Divulgação

MANICORÉ, AM – A Polícia Federal deflagrou uma serrarias atuando de maneira ilegal nesta semana. A ação faz parte da Operação Isnashi, que tem como objetivo apurar possíveis ilegalidades em serrarias, localizadas no sul do Amazonas. Além disso, o intuito da investigação é deter práticas de crimes ambientais e fraude em documentos públicos.

Durante a ação, os policiais federais, com apoio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, localizaram uma serraria que, apesar de embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), continuava em funcionamento. O local atuava de forma clandestina no distrito de Matupi, município de Manicoré.

Além disso, no decorrer das atividades de policiamento ambiental, os policiais identificaram mais três serrarias ilegais. Elas estavam com madeira sem comprovação de origem e não possuíam DOF (Documento de Origem Florestal). Além disso, havia indícios de outros crimes ambientais sob investigação.

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Na ocasião, a PF lacrou as quatro serrarias, apreendendo toda a madeira de origem ilícita encontrada. As equipes apreenderam ainda um caminhão, três reboques, quatro carretas, um trator, uma caminhonete e uma motosserra. os policiais apreenderam os veículos e a motosserra, pois vinham sendo utilizados como instrumentos necessários para a prática de crimes ambientais.

A polícia também recolheu  amostras da madeira apreendida e as encaminhou para exames periciais diversos.

Próximos passos

A Polícia Federal informou que o Ibama e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) serão comunicados sobre os ilícitos ambientais envolvendo as serrarias.  Os órgãos iniciarão os devidos processos administrativos, que podem resultar na aplicação de multas e no embargo das atividades dos referidos estabelecimentos.

O Ministério Público do Trabalho também vai apurar possíveis ilegalidades praticadas por essas pessoas jurídicas em infringência às leis trabalhistas. A partir desta operação, por exemplo, a Polícia Federal vai instaurar Inquérito Policial para esclarecer os fatos e identificar outros possíveis envolvidos. A investigação terá prazo inicial de 30 dias para a conclusão.

O nome da operação, Isnashi, é uma alusão ao folclore amazônico, representando uma figura lendária, também conhecida como Mapinguari, que defende a floresta de ameaças humanas.

(*) Com informações da assessoria