Manaus, 8 de maio de 2024
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Manaus, 8 de maio de 2024

Cidades

Sindicato dos Correios do AM define greve geral nesta terça

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a data-base e o reajuste salarial

Sindicato dos Correios do AM define greve geral nesta terça

O Sindicato dos Correios e Telégrafos do Amazonas (Sintect-AM) define nesta terça-feira, 10, às 18h, a aprovação ou não da deflagração de greve a partir de 00h de quarta-feira, 11, por tempo indeterminado no Estado. Uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste salarial de 10%.

A Assembléia Geral Extraordinária cumpre o calendário de reivindicações a nível nacional. De acordo com o presidente do Sintect-AM, Luís Ribeiro, as pautas da reunião são, além do reajuste salarial, a data-base, medidas contra o desmonte da empresa, pela permanência de suas conquistas salariais históricas e pelo plano de saúde, entre outras. 

As assembleias acontecem em todos os 36 sindicatos do país, envolvendo as duas principais federações sindicais de funcionários dos Correios, a Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

“Nós estamos sem acordo desde o fim de agosto e com isso, os 36 sindicatos reuniram e partir das 22h de amanhã, vários estados já vão entrar de greve, e no Amazonas, será a partir das 00h, por tempo indeterminado. Queremos um reajuste salarial de 10%, mas a empresa vem oferecendo menos”, explicou.

Desde julho, os trabalhadores e a estatal estavam negociando, com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), um novo acordo coletivo para a categoria. No entanto, a empresa não aceitou os termos indicados.  

O acordo coletivo da categoria ficou vigente até o início de agosto. Antes de expirar, durante a audiência no TST, as duas partes concordaram em prorrogá-lo por mais 30 dias, ou seja, até 31 de agosto, enquanto as negociações andavam. Desse modo, os sindicatos se comprometeram a não iniciar greve durante esse período de conversas.

Passado o prazo e com uma solução ainda pendente, os Correios não quiseram prolongar por mais um mês o acordo, como propôs a Justiça do Trabalho, e, com isso, os trabalhadores voltaram a se organizar para uma paralisação.