Manaus, 3 de julho de 2025
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Cenário

Sob o comando de Rosses, ‘CPI dos empréstimos’ fica emperrada na CMM

Proposta não avança e continua com apenas dez assinaturas conquistadas pelo antigo autor Rodrigo Guedes (PP).

Sob o comando de Rosses, ‘CPI dos empréstimos’ fica emperrada na CMM

(Foto: Divulgação/Assessoria)

Manaus (AM) – Desde quando assumiu a responsabilidade de abertura da ‘CPI dos empréstimos’, o vereador coronel Rosses (PL) não conseguiu avançar com o número de assinaturas dentro da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Há vintes dias no comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os empréstimos realizados pela Prefeitura de Manaus, o documento que pede a investigação continua com dez assinaturas conquistas por Rodrigo Guedes (PP), autor da proposta.

O vereador Rosses assumiu a “CPI” no dia 10 de abril, após o parlamentar Guedes, abrir mão no mesmo dia, alegando que seu nome vinha sendo usado como justificativa para a recusa de apoio à investigação dos empréstimos.

O número de assinaturas ainda é insuficiente para a abertura oficial da investigação.

Entenda a polêmica da CPI

O movimento ocorreu em meio a uma crise de articulação. Nas dependências da CMM, os vereadores Aldenor Lima (União Brasil) e Guedes (PP) entraram em um intenso embate, Lima chegou a afirmar que não havia sido procurado por Guedes para assinar a CPI. No entanto, logo em seguida, declarou que não apoiaria a “CPI do Rodrigo Guedes” — frase que gerou críticas em torno da proposta. A discussão foi parar na sede da Polícia Federal com ambos parlamentares pedindo a cassação um do outro.

Após os desentendimentos que chamaram atenção da imprensa local, no dia 10 de abril, o vereador Saimon Bessa (UB) pediu a retirada de sua assinatura da CPI, alegando que a proposta havia se desvirtuado de seu objetivo inicial. Após as polêmicas, Guedes abriu mão.

Com a retirada de Guedes, Rosses decidiu ‘adotar’ a investigação, tentando reverter o desgaste político e manter a proposta de apuração dos contratos de empréstimos.

 

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