Rio de Janeiro (RJ) – Ronnie Lessa, suspeito de executar a vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes, realizou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), segundo informações do Jornal O Globo.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda deverá homologar a delação de Lessa. Isso mostra uma mudança na postura do ex-policial.
O crime aconteceu em 14 de março de 2018 e em 2024 completará seis anos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, durante uma entrevista à rádio CBN na primeira semana do ano, que os dois homicídios, envolvendo a vereadora e seu motorista, seriam esclarecidos até o final do mês de março.
“Estamos com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, disse o diretor da PF em entrevista.
Ronie Lessa também é suspeito de envolvimento com o tráfico de armas e ligação com o crime organizado. Antes de ser preso, Lessa vivia em um estilo de vida luxuoso, incompatível com a renda de policial militar. A mansão onde residia, na Barra d Tijuca, está avaliada em R$ 3 milhões.
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