A investigação estava a cargo do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Eduardo Gussem
A investigação partiu de relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontou transações atípicas de Fabrício Queiroz, que trabalhou para Flávio na Assembleia do Rio quando ele era deputado estadual.
Novo trecho de relatório do órgão de controle obtido por 'Veja' analisou movimentação do senador eleito durante 6 meses. Defesa diz que Flávio é vítima de 'vazamento criminoso'.
O Coaf, antes vinculado ao Ministério da Fazenda, rastreia e aponta detalhadamente movimentações atípicas em contas bancárias
Essa é a primeira manifestação direta de Bolsonaro sobre o caso desde que surgiram novos fatos envolvendo seu filho e seu gabinete na Alerj
A declaração corrobora a versão dada pelo senador eleito em entrevistas às TVs Record e Rede TV!. Ele disse que recebeu o pagamento em dinheiro e depositou o valor por conta própria.
Um novo relatório, divulgado na sexta (18) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, apontou movimentações consideradas suspeitas também na conta de Flávio.
Gussem foi enfático ao dizer que o Ministério Público e o Coaf agiram de acordo com a lei e defendeu que é preciso fortalecer os órgãos de controle no combate à corrupção.
A orientação recebida por integrantes da equipe ministerial é de que, a partir de agora, evitem comentar o tema em público, tratando-o como uma questão particular do filho do presidente Jair Bolsonaro.