BRASÍLIA, DF – Com pedidos para convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) para depor na CPI, o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD), afirmou que não há necessidade para que o vereador compareça à audiência. De acordo com ele, não existem provas de que o filho do Jair Bolsonaro (sem partido) interferiu nas negociações do governo brasileiro com a Pfizer.
“Foi perguntado para o Fábio (Wajngarten) e o Fabio omitiu a presença do Carlos (na reunião). Mas o depoimento do Carlos Murilo não compromete o Carlos Bolsonaro. Temos que ter muito cuidado para não politizar. Eu até agora não vi razão para que o vereador Carlos Bolsonaro fosse convocado. Se eu fosse filho, também tentaria ajuda meu pai, mas sem dar ordem para ministro”, disse o senador em entrevista à CNN Brasil.
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Os pedidos para a convocação do filho do presidente surgiram após o gerente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmar que Carlos Bolsonaro estava presente nas reuniões da empresa com o governo brasileiro.
“Após aproximadamente uma hora de reunião, Fabio Wajngarten recebe uma ligação, sai da sala e retorna para a reunião. Minutos depois, entra na sala de reunião Filipe Garcia Martins, assessor internacional da Presidência da República, e Carlos Bolsonaro. Fabio explicou a Filipe Garcia Martins e a Carlos Bolsonaro os esclarecimentos prestados pela Pfizer até então na reunião”, afirmou Carlos Murillo em audiência na CPI.
(*) Com informações do Uol
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