Manaus (AM) – Após a repercussão do Caso Lorena no Linha Direta, há uma semana, o suspeito de participação no crime, John Lennon, foi preso na tarde de quarta-feira (31), em um lava jato no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.
Em coletiva de imprensa, nessa quinta-feira (1°), a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), contou que Ana Beatriz, tia da vítima, a agredia por não receber o pagamento prometido pela mãe da criança.
“Ana Beatriz nos relatou que a mãe tem seis filhos e havia deixado essa criança sob seus cuidados com a desculpa que pagaria uma quantia em dinheiro para a suspeita, e que essa quantia não foi paga, esse foi um dos aborrecimentos deles com a vítima. A acusada relatou ainda que a mãe é uma irresponsável’,
disse a delegada.
Ainda segundo a autoridade policial, a mãe será ouvida sobre a morte da criança.
“Essa mãe nunca procurou a polícia para reclamar sobre a morte da criança então essa mãe será ouvida, para que quando a gente remeta ao Ministério Público, ele decida se vai responsabilizar essa mulher. Negligente a gente sabe que ela foi”,
concluiu a delegada.
Quanto à prisão de John Lennon, a delegada informou que o suspeito preferiu se manifestar somente em juízo. O que chamou àtenção foi o fato de ele estar acompanhado por três advogados.
“Ele reagiu a ação dos policiais, e disse que ele não era a pessoa que estávamos procurando. Ao chegar na delegacia, eu li para ele o depoimento da Ana Beatriz, ele se mostrou frio com tudo o que ele ouviu e disse que vai se manifestar somente em juízo tendo em vista que ele estava acompanhado de três advogados”,
enfatizou a delegada.
Tanto Ana Beatriz como John Lennon seguem presos e ficarão à disposição da justiça.
Relembre o crime
O corpo de Lorenna Ferreira Rodrigues, de 2 anos, foi encontrado dentro de uma mala enterrada em um terreno na comunidade Marechal Rondon, no município de Autazes (113 quilômetros a sudoeste de Manaus). Os tios da criança são suspeitos do crime.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a criança teve hemorragia intracraniana, traumatismo cranioencefálico e trauma de ação contundente.
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