(Foto: Hillary Cruz/Portal AM1)
A ponte Jornalista Phellipe Daou, popularmente conhecida como Ponte Rio Negro, que conecta Manaus aos municípios de Iranduba, facilitou a travessia para vários moradores da região, entretanto, pessoas que utilizam transporte publico para se deslocar até o distrito de Cacau Pirera reclamaram da demora e qualidade dos serviços.
A rotina de alguns moradores se concentra em trabalho e estudos na capital Amazonense, como a estudante de enfermagem Joyce Sabrina, que contou ao Portal AM1 as dificuldades que encontra ao retornar para casa
”Os problemas começam pelo horário, muitas vezes o ônibus atrasa ou pior, quando a gente chega no horário, ele [ônibus] já saiu. Isso é bem complicado porque às vezes eles saem antes do horário devido à ‘super lotação’. E outro problema é que às vezes eles sabem que tem muita gente e vem um micro ônibus que vai super apertado”
Os ônibus que fazem as travessias passam pelo ponto de ônibus a cada 30 minutos, como nos transportes que fazem viagem direta para o município de Iranduba. Para outros municípios, os horários deveriam ser os mesmo, o que não acontece, segundo alguns passageiros.
O cansaço do dia a dia fazem com que muitas pessoas optem por deixar de lado a espera pelos coletivos e resolver utilizar um transporte mais rápido, como um táxi ou ‘lotação’. É o caso da diarista, Silvana Soares, que após um dia cansativo de trabalho, precisa disputar com outros trabalhadores uma vaga no ônibus lotado devido à demora.
”Eu chego na parada por volta das 16h e muitas vezes o ônibus já passou há cinco minutos, sendo que esse horário seria a hora exata para que eles passem. Mas, eu não fico aqui esperando 1h sentada, muitas vezes eu vou de lotação, que eu pago um pouco mais caro, mas pelo menos não fico aqui ‘plantada’. Às vezes chega a ser desanimador quando passa, os ônibus do Iranduba, passam a cada 30 min e eu tenho que esperar 1h.”
O Portal AM1 tentou entrar em contato com as empresas responsáveis pelos transportes coletivos, mas não obteve nenhuma resposta.
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