(Foto: Divulgação)
BRASÍLIA, DF – A Justiça Eleitoral proibiu a exibição de propagandas do candidato Luiz Inácio Lula Da Silva (PT), que relacionam o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) ao consumo de carne humana, denominado canibalismo.
A decisão foi concedida em caráter liminar, nesse sábado (08), pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado atendeu ao pedido da campanha do presidente Bolsonaro. No início da semana que vem, a liminar deverá ser julgada pelo TSE .
A medida ocorreu por conta de uma publicação, nas redes sociais, de trechos de uma entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal americano The New York Times, em 2016.
Leia mais: Lula pede que Bolsonaro retire postagens que associam PT ao PCC, mas TSE nega
No vídeo, o presidente comenta que poderia ter consumido um indígena morto durante um ritual. “Comeria um índio sem problema nenhum”, diz Bolsonaro. Para o ministro, tal propaganda é “capaz de configurar grave descontextualização”.
Lula comentou sobre o assunto nesse sábado (9), na sede do sindicato dos servidores públicos federais da Justiça do Trabalho, em Campinas, antes da sair o resultado judicial. Ele disse que não se tratava de uma notícia falsa.
“É ele dando uma declaração para um jornalista americano. E ele repetiu. Aquilo não é invenção, fake news, não é maldade nossa. Estamos apenas informando o povo quem é o nosso adversário”, disse Lula.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
