Foto: MONTGOMERY COUNTY POLICE
MARYLAND, ESTADOS UNIDOS – Um vídeo que começou a circular nas redes sociais na última sexta-feira (26) chocou a população do Estado de Maryland, nos Estados Unidos. Nas imagens, dois policiais aparecem conversando com a mãe de uma criança e afirmando que ela deveria bater no filho.
O fato ocorreu após os policias encontrarem o garoto fora da escola. Os agentes capturaram o menino e colocaram no banco de trás da viatura. Assustado, o menino chorava enquanto era levado de volta para a escola.
“É por isso que as pessoas precisam bater em seus filhos!”, disse um dos policiais.
O menino chega chorando à unidade educacional, e um dos agentes se irrita com o garoto: “Cale a boca agora! Espero que sua mãe me deixe bater em você!”, disse.
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A mãe da criança é chamada na escola e os policiais pedem que a mulher bata no filho. A moça afirma que tem medo de ir para a cadeia. “Você não vai para a prisão por bater em seu filho”, responde o agente.
Após a fala, o policial algema a criança, que continua chorando. “Você sabe para que isso serve? É para pessoas que não sabem ouvir e não sabem como agir”, contou. Passados uns minutos, o agente liberta o garoto.
Com a repercussão na internet, o membro do Conselho do Condado de Montgomery, Will Jawando, disse que as imagens o fizeram passar mal.
“Todos nós vimos um garotinho ser ridicularizado, degradado, colocado no assento de um carro da polícia, ouvindo gritos de um policial adulto, a centímetros de seu rosto. Isso é violência”, relatou.
“Não há desculpa para adultos falarem ou ameaçarem uma criança dessa forma”, continuou.
O Departamento de Polícia do Condado de Montgomery afirmou, em nota, que os policiais estão sendo alvo de uma investigação interna. Porém, ambos continuam empregados. A nota ainda diz que as investigações são confidenciais pelas leis de Maryland.
A mãe da criança está processando o condado de Montgomery, os dois policiais e o Conselho de Educação. O advogado da família afirma que o menino está traumatizado com o ocorrido.
Confira o vídeo:
(*) Com informações do BBC News
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